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Opinião

Então e agora?

Capital Humano

São muitas as empresas que perderam em receitas nestes tempos de confinamento e isso significa menos liquidez e mais instabilidade. Significa também que os nossos empregos poderão não estar tão seguros como gostaríamos. Mas, apesar de não depender apenas de nós, no que nos competir, devemos dar tudo e estar prontos e presentes para ajudar a dar a volta.

Agora, vamos todos ajudar a produção local e o pequeno comércio. Continuar as nossas vidas, com mais precauções, mas a gerar confiança para os tempos que se aproximam. Voltarmos a frequentar os espaços aonde sempre fomos, desde cafés, restaurantes, ginásios, mercearias, supermercados, entre outros. Mas tentar, ao máximo, consumir o que é local. É mais caro? Muitas vezes, sim. Mas sempre dentro do possível deveremos fazer isso. Um dos grande desafios é diminuirmos a dependência de outras regiões do mundo, e isso só se consegue com a ajuda de cada um. Cada indivíduo conta.

Agora, vamos todos ser mais solidários e olhar para os outros com mais atenção. Escutar quem nos rodeia. Perceber de que forma podemos ajudar, e nem sempre a maior ajuda é dinheiro, mas muitas vezes é algum bem que possa faltar e a nós sobrar. Muitas pessoas vão ter dificuldades, e cabe a quem tem algum conforto poder ajudar. Muitas vezes, quem precisa tem vergonha de pedir, daí que estarmos atentos é fundamental. Da mesma forma que sermos discretos nestas acções é o melhor que cada um pode fazer. Aqui também, cada indivíduo conta.

Agora, vamos ter de dar ainda mais de nós pelas nossas empresas e pelas organizações onde trabalhamos. São muitas as empresas que perderam em receitas nestes tempos de confinamento e isso significa menos liquidez e mais instabilidade. Significa também que os nossos empregos poderão não estar tão seguros como gostaríamos. Mas, apesar de não depender apenas de nós, no que nos competir, devemos dar tudo e estar prontos e presentes para ajudar a dar a volta. Nem que seja tirar férias, ou trabalhar mais horas, ou fazermos coisas diferentes. Aqui também, cada indivíduo conta.

Agora, como vamos reagir a não estar em casa? Que rotinas novas criámos, seja individualmente ou em família? Que interdependências criámos, seja com filhos ou animais de estimação? Ou com a nossa mulher/marido? Como vai ser o regresso à "normalidade". Vamos sentir falta? Eles (família) vão sentir falta? Que hábitos deixamos de ter e que outros passamos a ter? Gastamos mais dinheiro ou menos? Adquirimos novos hábitos de consumo ou de despesa? Como vamos olhar para tudo isto? Esta é, sem dúvida, a área que mais questões levanta, precisamente por cada um ter um enquadramento familiar diferente. Mas aqui, também, a forma como a encaramos é muito pessoal, e cada indivíduo conta. (...)

(Leia o artigo integral na edição 572 do Expansão, de sexta-feira, dia 1 de Maio de 2020, em papel ou na versão digital disponível aqui)