José Carvalho da Rocha, que falava, hoje, quinta-feira, 19 de Maio, numa conferência em Luanda, não viria, porém, a adiantar os motivos para o adiamento.

"Teremos proximamente novas datas", disse o governante, reconhecendo que a meta de 2017, fixada por vários países da região da África Austral para o arranque da Televisão Digital Terrestre (TDT), não está a ser cumprida, devendo, mesmo, ser alvo de uma avaliação.

"Em Angola, estamos a fazer o trabalho de casa. Já temos aprovado o nosso programa de TDT. Agora, estamos a procurar as formas de o desenvolver e estamos a mobilizar os sectores público e privado para este investimento", disse.

Em Abril, o Governo anunciou a criação de um grupo de trabalho interministerial responsável pelo processo de migração da televisão analógica para digital, prevendo um projecto-piloto inicial.

Este grupo de trabalho é justificado com a necessidade de se fazer, ainda em 2016, um "levantamento das condições técnicas existentes" para estabelecer um programa que permita iniciar o processo de migração digital.

A TDT angolana, de acordo com o plano inicial, deveria chegar a 117 municípios do País até Junho de 2017, através de um investimento superior a 386 milhões USD.