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Angola

Governante destaca papel de cooperação portuguesa na diversificação da economia angolana

Ângela Bragança

O papel da cooperação portuguesa no processo de diversificação da economia angolana foi destacado esta quarta-feira, em Luanda, pela secretária de Estado para Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (Mirex), Ângela Bragança.

 

Ângela Bragança fez estas referência na abertura de um encontro de trabalho com o seu homólogo português, Luís Campos Ferreira, tendo acrescentado que o governo de Angola decidiu, com base no Programa Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, implementar de forma decidida a diversificação da economia assente fundamentalmente na potenciação do sector primário.

Acrescentou que isto permitirá a substituição gradual de importações de produtos passíveis de produção local e a geração de empregos, o que terá como bases principais o desenvolvimento do sector privado e do empresariado angolano, de modo a que toda a forma agrícola e industrial esteja ao serviço desta produção industrial, explicou.

Neste sentido, manifestou a sua confiança de que neste percurso a cooperação portuguesa tenha um papel muito importante a dizer.

Reiterou o convite efectuado pelo ministro da Economia de Angola, Abraão Gourgel, ao empresariado português no âmbito do Programa de Deslocalização de Empresas, tendo em conta a dinamização de parcerias entre empresas dos dois países ou o investimento directo português.

Referiu-se ainda a intenção de Portugal da prorrogação do Programa Indicativo de Cooperação (PIC) 2013, através da segunda adenda ao Memorando, bem como a perspectiva futura, com base num programa de cooperação para o período 2015-2018.

De acordo com a Secretária de Estado, outro aspecto importante na dinamização das acções de cooperação situa-se nas fontes de financiamento, aspecto a ser analisado durante o encontro desta quarta-feira na capital angolana.

Por sua vez, o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Luís Campos Ferreira, disse que o encontro serve para afinar aquilo que poderá ser assinado muito em breve e tem haver com o Plano Estratégico de Cooperação para o período de 2015-2018.

Luís Campos Ferreira salientou que o mesmo encerra em si a prova daquilo que é a excelência das relações entre os dois países.

Luís Campos Ferreira salientou que apesar de as relações entre Angola e Portugal serem feitas de história e língua, chegou a altura de que elas tenham também um caminho comum que passa pela economia e progresso social dos dois países, dai a importância do apoio mútuo àquilo que são os planos de desenvolvimento de cada um dos países.

Este plano estratégico 2015-2018, que está em análise neste momento, é um programa interministerial que aborda um conjunto significativo de áreas, que atendendo as novas necessidades avança também para as outras áreas, além saúde, educação e capacitação institucional que são as já existentes disse.

Angop/Expansão

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