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Angola

Indicador do BNA aponta para cenário de recessão em 2019

EXPORTAÇÕES, INVESTIMENTO E CONSUMO A CAIR

A queda na produção de petróleo tem como consequência a diminuição das exportações, enquanto a descida das importações e da produção de bebidas revela que o consumo está em queda. Ao descer a produção de cimento, é porque o investimento também caiu.

A actividade económica medida pelo Banco Nacional de Angola (BNA) afundou 4,4% em Abril, penalizada pela contracção do petróleo, comércio, cimentos e bebidas, indiciando que a economia angolana dificilmente escapará, como alertam vários especialistas, à recessão em 2019, a quarta em quatro anos.

O Indicador de Actividade Económica (IAE) do banco central demonstra que o mês de Abril foi caracterizado por um agravamento da actividade económica, mantendo a tendência contraccionista que se observa desde Janeiro de 2016. No período em análise, o IAE apresentou uma taxa de variação homóloga de -4,38%, depois de uma contracção de 3,88% em Março.

O BNA justifica que a fraca performance da actividade económica resulta principalmente do desempenho negativo do sector petrolífero bem como do não petrolífero. O IAE petrolífero contraiu 4,60%, valor superior à contracção registada no mês anterior (-4,29%), como consequência da "queda da produção acumulada de petróleo e gás em 5,47%".

Já o indicador de actividade do sector não petrolífero caiu pelo terceiro mês consecutivo, fixando-se nos -4,00%, sendo a maior contracção desde Janeiro de 2018. A "culpa" é da quebra do consumo, já que houve uma redução das importações em 67% e da produção de bebidas em 16%, mas também da contracção na construção e consequentemente do investimento (diminuição de 20% na fabricação de cimento e de clinquer).

Este indicador mensal do BNA é apurado desde 2012, apenas para consumo interno do banco central, mas começou a ser divulgado nos seus boletins económicos desde Janeiro deste ano. Mede 61% dos sectores que compõem o Produto Interno Bruto (PIB) angolano, entre produção de petróleo e diamantes, electricidade, agricultura, bebidas e comércio, revelou ao Expansão fonte do BNA. (...)


(Leia o artigo integral na edição 531 do Expansão, de sexta-feira, dia 5 de Julho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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