O facto foi revelado recentemente à Angop pelo director-geral do INEA, António Resende, que disse tratar-se de uma reestruturação inserida no novo estatuto da instituição, aprovado recentemente pelo Conselho de Ministros, em que as referidas brigadas substituiriam as actuais representações provinciais do INEA, que não têm estrutura para execução de obras.

O responsável fez saber que com base ao Decreto Presidencial, que regula as questões relacionadas com o quadro orgânico dos institutos nacionais, o INEA teve que adaptar o seu estatuto ao novo paradigma.

Segundo afirmou, estas brigadas vão recuperar a rede terciária a nível das províncias e dar o suporte, em caso de necessidade e solicitação dos governos provinciais, para atender algumas questões específicas ou de emergências.

O director-geral deu a conhecer que as brigadas serão constituídas por técnicos e operários especializados.

Os meios de trabalho já foram distribuídos a todas províncias, cada uma das quais tem em seu poder equipamento de manutenção que vai permitir atender questões relacionadas com a recuperação das vias terciárias e outros caso de emergência", sublinhou o responsavel.

António Resende considerou que em função do novo estatuto, o INEA possui um departamento de produção, que tem como missão fomentar o controlo e a produção de insumos e inertes para a recuperação da rede viária.

Na sua óptica, o referido o departamento terá igualmente a missão de suportar as necessidades das brigadas e dos governos provinciais.

Por outro lado, António Resende acrescentou que o departamento de produção irá incorporar as centrais de emulsões e as centrais de britagem no país.

O responsável fez saber que existem actualmente três centrais de emulsões em funcionamento em Angola, localizadas em Luanda, para atender a região norte, em Benguela, para a região centro, e no Namibe, para a região Sul.

Segundo afirmou, as centrais de britagem estão a ser montadas em 12 províncias do país.

Expansão/Angop