Receita com cobrança de IPU em Janeiro sobe 34% face ao ano passado
Estado arrecadou cerca de 6,5 mil milhões Kz na primeira fase de cobrança do Imposto Predial Urbano. Apesar da melhoria face a 2015, director nacional dos Serviços Fiscais acredita haver potencial para arrecadar muito mais receita. Aposta na comunicação é para manter.
A Administração Geral Tributária (AGT) encaixou 6,5 mil milhões Kz com a cobrança, em Janeiro, da primeira prestação do Imposto Predial Urbano (IPU), mais 34% face ao mesmo período de 2015, revela, em entrevista ao Expansão o director nacional dos Serviços Fiscais.
De acordo com Miguel Panzo, na base de dados da instituição estão registados, até ao momento, pouco mais de 70 mil imóveis em todo o território nacional, um número que considera "irrisório" face ao que deverá ser a realidade.
Por isso, diz, há um "hiato" entre o que foi arrecadado e o potencial de receita por via deste imposto. "O nosso objectivo, dentro de três anos, é atingir a marca de um milhão de imóveis cadastrados, e que todos paguem IPU", explica, referindo que há "um potencial enorme de arrecadação" deste imposto nos cerca 60 pontos de pagamento de impostos - 45 Repartições Fiscais e 15 Postos de Arrecadação - espalhados pelo País.
Questionado sobre qual a receita que poderá ser arrecadada na segunda fase de pagamento do IPU, em Junho, Miguel Panzo não avançou com valores, mas garantiu que o organismo do Ministério das Finanças "tudo fará" para superar a marca da primeira fase de cobrança.
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