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Angola

Receitas com a venda de diamantes cresce 66,1% no I trimestre

FACE AO MESMO PERÍODO DE 2021

Espera que até ao final do ano as receitas fiscais com a venda de diamantes atinjam os níveis históricos, tendo em conta o fluxo de investimentos realizados.

Angola produziu e comercializou, nos primeiros três meses do ano, 1,8 milhões de quilates de diamantes, contra os 2,3 milhões produzidos em igual período de 2021, representando uma queda de 19,7 %, enquanto as receitas fiscais resultantes da venda de diamantes disparou 66,1%. Até Março, os diamantes já renderam ao País uma receita fiscal de 517,7 milhões USD, cer[1]ca de 33% do total da receita arrecada em 2021.

Contas feitas e com base nos dados divulgados pela Administração Geral Tributária (AGT) através da direcção de tributação especial do Ministério das Finanças (Minfin), a queda na produção vai ser compensada com a entrada em funcionamento de novas minas, sendo que o preço dos diamantes no mercado internacional está a subir devido ao impacto da guerra na Ucrânia.

No ano passado o País produziu 9,4 milhões de quilates. Estes resultados deverão ser ultrapassados este ano, uma vez que os registos dos primeiros três meses rondam os quase 2 milhões e mais projectos diamantífero serão inaugurados, com destaque para o início das operações na Mina do Luaxe.

As projecções da ENDIAMA apontam para números recordes e espera-se até final de 2022 venham a ser produzidos 14 milhões de quilates e seja arrecadada uma receita fiscal próximo dos 2 mil milhões USD As projecções são animadoras para o subsector dos diamantes e da indústria em si. A grande dúvida continua a ser a manutenção do preço no mercado internacional "porque neste momento estamos a comercializar" a valores acima da média.

A fonte refere ainda que as médias de produção do ano passado, que se fixaram na casa dos nove milhões de quilates podem ser superadas e isto significará um aumento das receitas fiscais para os cofres do Estado, por se tratar do segundo produto mais exportado do País, depois do petróleo. Os fluxos dos investimentos realizados no ano passado, lembra a fonte, podem impulsionar mais a produção de diamantes e, consequentemente, gerar mais receitas fiscais.

E a maior esperança continua na qualidade dos dia[1]mantes da mina do Lulo e Catoca. "Este ano, a mina do Lulu tem vindo a produzir acima da média e a procura dos diamantes desta concessão tem aumentado em função dos quilates", disse a fonte, tendo lembrado que a mina de Catoca cobre mais de 80% do total da produção industrial dos diamantes do País.

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