Sogester investe no Porto do Namibe mais de 21 milhões de dólares em equipamentos
A Sociedade Gestora de Terminais - Sogester, vai investir cerca de 21 milhões de dólares, no Porto do Namibe, para aquisição de máquinas de cargas e de descargas e em veículos automóveis pesados, informou esta sexta-feira, o director jurídico da empresa, Alexandre Bala Toto.
O gestor prestou essa informação à saída da formalização de um contrato de investimento privado com a Agência Nacional Para o Investimento Privado (ANIP), no qual foram signatários Maria Luisa Abrantes, presidente da ANIP e Alexandre Bala Toto pela Sogester.
A companhia vai gerir os terminais de cargas do Porto do Namibe - empresa pública, através de uma parceria (Joint venture) com duas firmas dos Emirados Árabes Unidos e da Dinamarca.
A companhia pretende operar mudanças profundas na operacionalidade do Porto do Namibe. Além de reabilitar infra-estruturas físicas, quer melhorar os métodos de gestão de recursos disponíveis para redução de custos e uma maior rentabilização dos meios e é com base nesta visão de negócios que a Empresa Portuária do Namibe achou oportuna assinar o contrato de concessão com a Sogester, apesar de a actividade do Porto ser económica, exclusiva do sector público, nos termos da Lei nº 5/02, de 16 de Abril, relativa à delimitação dos sectores de actividade.
Essa empresa, com vasta experiência na gestão de terminais no Porto de Luanda, desde 2007, encontrou no Namibe, um porto com turnos pouco usuais na gestão actual das empresas portuárias, porque trabalhava-se das 07h às 15 horas, o que tornava a produtividade quase nula.
A Sogester encontrou máquinas avariadas e como consequência o porto, terceiro maior do país em termos de movimento, depois de Luanda e Lobito, realizava quatro movimentos por navio/hora, e, por outro lado, em termos de segurança, qualquer pessoa tinha acesso às instalações portuárias.
Angop/Expansão