A venda de café nas primeiras horas do dia, tornou-se numa forma de ganhar vida para muitos jovens, que assim levam algum dinheiro para casa. Lídia Cambunga é um caso de sucesso neste negócio, uma empreendedora que trabalhava há anos no mercado "informal" como vendedora de produtos variados na capital e que agora circula pela cidade com o seu termo de café.

Acompanhada da sua filha mais velha, Rosa Cambunga teve há três semanas uma oportunidade e decidiu formalizar o negócio - tornou-se uma dos 100 novos empreendedores que aderiram ao projecto "Ginga Desperta" da Angonabeiro.

O Jornalista Victor Panzo foi conhecer o projecto, enquanto oportunidade de trabalho.

Ao formalizar o negócio, Lídia Cambunga e Rosa Cambunga (mãe e filha) receberam um kit de trabalho completo composto por máscara, camisola, colete, copos e garrafa térmica, bem como uma caixa com 16 embalagens de café para comercializar aos clientes, sendo que nesta estação de cacimbo, com mais frio, há muita procura pela bebida quente. Este material é fornecido sem custos pela entidade promotora, a fim de garantir todas as condições de segurança e qualidade ao consumidor.

Assim, por cada caixa vendida mãe e filha ganham 20 mil Kz , além de outros benefícios - afasta os fiscais e têm uma imagem mais atractiva dos seus produtos. Cada caixa tem 320 saquetas, cada café é vendido a 200 kz, o que significa que por cada 64.000 Kz de vendas, as vendedoras ficam com 20.000, 31,5% da facturação.

(Leia o artigo integral na edição 583 do Expansão, de sexta-feira, dia 17 de Julho de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)