Saltar para conteúdo da página

Logo Jornal EXPANSÃO

EXPANSÃO - Página Inicial

Angola

Está dado o primeiro passo para a criação do futuro código de barras angolano

GS1 ACEITA CANDIDATURA DE ANGOLA

À falta de um código de barras angolano, as empresas exportadoras têm utilizado códigos de outros países, como a África do Sul, a Namíbia, Brasil ou Portugal.

A adesão de Angola ao GS1 AISBL Global Internacional foi aprovada na semana passada, durante a assembleia-geral da instituição, que decorreu em Roma, Itália, apurou o Expansão junto de fontes ligadas à futura GS1 Angola, associação que juntará várias empresas que operam em território nacional com o propósito da criação do código de barras angolano.

ção do código de barras angolano. Está, assim, dado o primeiro passo para a constituição da associação de direito privado e sem fins lucrativos, representante no País do Sistema Global GS1, um sistema de standards globais que promove a colaboração, interoperabilidade e rastreabilidade das cadeias de valor através da identificação, captura e partilha de dados de produto e serviços de valor acrescentado.

Esta associação tem 12 membros, nomeadamente as empresas National Distilers, Sóvinhos, Angonabeiro, Refriango, Carrinho Empreendimentos, Candy Factory, Novagrolíder, Biagio Indústria, Lactiangol, G-Medical, Huilux e Plastcon.

Após a aprovação da candidatura angolana, o processo terá de ser validado legalmente, mas este passo é considerado "muito importante" para a vontade de ter um código de barras nacional. "O projecto GS1 não se circunscreve apenas à criação de códigos de barras. Quanto às etapas do processo, iremos agora iniciar a fase de oficialização da nova organização que irá gerir o projecto em Angola, em articulação com as normas estutárias da GS1 Global. A fase de geração dos códigos de barras, entre outras actividades, terão início após a conclusão da criação da associação", disse ao Expansão Farid Bouhamara, presidente do Conselho de Administração da futura organização e CEO da National Distilers.

A criação do código de barras angolano vai permitir que os produtos e serviços com origem em Angola tenham identidades próprias e vai permitir maior rastreio dos bens produzidos no País. À falta de um código de barras angolano, as empresas exportadoras têm utilizado códigos de outros países, como a África do Sul, a Namíbia, Brasil ou Portugal. Mas a utilização dos códigos estrangeiros faz com que muitos angolanos consumam produtos de origem nacional sem saber e, desta forma, o produto deixa de ter a origem nacional. "Com um contexto económico cada vez mais globalizado, o projecto GS1 Angola irá trazer muitos benefícios à nossa economia, contribuindo para a transformação do nosso contexto industrial, comercial e de serviços, com uma maior capacidade de afirmação dos nossos industriais, dos nossos produtos e serviços, na rastreabilidade e implementação de soluções integradas e padronizadas que vão seguramente traduzir-se em aumentos dos níveis de produtividade, redução de custos, maior competitividade e maior fiabilidade da informação que irá permitir tomadas de decisão de forma mais acertiva", acrescentou.

O projecto do código de barras angolano já se arrasta há muitos anos, mas a primeira proposta da sua implementação em Angola foi em 2014, dois anos depois do lançamento do programa Feito em Angola.

Logo Jornal EXPANSÃO Newsletter gratuita
Edição da Semana

Receba diariamente por email as principais notícias de Angola e do Mundo