A proclamação da independência de Angola, por Agostinho Neto, no dia 11 de Novembro de 1975, decorre num ambiente de pandemia, com as restrições impostas pelo Executivo e com uma manifestação de jovens e activistas, agendada para o Largo 1º de Maio.

Segundo uma nota da Presidência, o programa comemorativo tem início na terça-feira, dia 10, com uma homenagem no Palácio Presidencial.

No dia 11, quarta-feira, data em que se celebram os 45 anos da "Dipanda" (independência), as cerimónias começam às 07h00 com o içar da bandeira no Museu Central das Forças Armadas Angolanas, seguindo-se às 09h00, a deposição de uma coroa de flores no memorial Dr. António Agostinho Neto - primeiro presidente de Angola, que proclamou a independência em Luanda, às 00h00 do dia 11 de novembro de 1975.

Pelas 10 horas está prevista a inauguração do Hotel Intercontinental, nacionalizado por decreto do Presidente João Lourenço no dia 28 de Outubro, por se considerar que a unidade hoteleira detida pela sociedade Miramar Empreendimentos, S.A. foi "financiada com recursos integralmente públicos, através da Sonangol", passando as participações a pertencer na totalidade à petrolífera estatal, tal como notíciou o Expansão.

Coincidindo com este acto está prevista uma manifestação de jovens e activistas, que deverão desfilar em protesto entre o Cemitério de Santa Ana e o Largo 1º de Maio, uma forma de reivindicar melhores condições de vida e a marcação de eleições autárquicas.

Na quinta-feira, dia 12, pelas 10h30, está prevista a inauguração da Academia Diplomática do Ministério das Relações Exteriores.