A Universidade Privada de Angola (UPRA), é a instituição universitária mais cara no ano académico 2025/2026 cobrando propinas com valores que excedem os 200 mil Kz/mês, apurou o Expansão conforme o preçário de propinas actualizadas do conjunto de vinte instituições de ensino superior privadas. Para o curso de medicina, esta instituição vai cobrar mensalmente 253.368 Kz aos seus alunos. Aliás, a medicina é o curso no ensino privado com propinas de maio valor, embora exista uma grande diferença face ao que cobra para este curso, por exemplo a Universidade Jean Piaget, que pede 90.000 Kz/mês. Entre as propinas mais elevadas encontradas pelo Expansão, destaca- -se também o valor que a Universidade Metodista pede para os cursos de Análises Clínicas e Saúde Pública e Arquitectura e Urbanismo, 91.037 Kz/ mês.

Recordar que as universidades foram autorizadas a aumentar o preço das propinas e emolumentos em 20,74%, de acordo a inflação homóloga do mês de maio, autorizadas pelo decreto Executivo conjunto n.º 187/23 de 1 de Setembro, e a verdade é que a maioria procedeu a aumentos.

Numa ronda feita pelas universidades, o Expansão identificou as dez instituições de ensino superior mais caras do País para se estudar no ano académico 2025/2026 com o critério único de pagamento de propinas, achando um valor médio entre o valor mais baixo e o mais alto cobrado entre os cursos que estão disponíveis. Neste ranking lidera a Universidade Privada de Angola (UPRA) com uma propina média de 159 mil Kz, seguida da Universidade Metodista de Angola (UMA) com a média de 78 mil Kz e a Universidade Óscar Ribas (UOR) que fecha o "top 3" das universidades mais caras para o próximo ano académico.

Mantendo a mesma lógica, segue a Universidade Jean Piaget (Uni Piaget) com 64 mil Kz, a Universidade Lusíada de Angola (ULA) com 62 mil Kz, o Instituto Técnico de Angola (UTANGA) com 54 mil, a Universidade Católica de Angola (UCAN) com 49 mil Kz, a Universidade de Belas (UniBelas) com 47 mil Kz, o Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC) com 47 mil Kz e o Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS) com 45 mil Kz.

Não ficando apenas com as instituições mais caras, o Expansão trouxe o outro lado da moeda, ou seja, foram identificadas também as universidades e institutos superiores com propinas mais baratas para se estudar no próximo ano académico. Os cursos com propinas mais baixas podem encontrar-se na Escola Superior Técnica de Ciências do Desporto, onde os cursos, com excepção de Fisioterapia, custam 21.200 Kz/mês. Isto para o período da tarde, onde também outras faculdades optam por ter propinas mais baratas, por forma a estimular os alunos com menos condições financeiras a frequentarem cursos superiores. Isto acontece também no IMETRO, que cobra apenas 28 mil Kz no período da tarde e, de manhã, para o mesmo curso cobra perto de 39 mil Kz.

Se aplicarmos o mesmo critério explicado acima, o Instituto Superior Politécnico Atlântida (ISPA) é o tem a propina média mais barata 23 mil Kz, seguindo- -se a Escola Superior Técnica de Ciências do Desporto (ESCID) com um valor perto com de 24 mil Kz e o Instituto Superior Politécnico Kalandula (ISPEKA) completa o "top 3" das instituições de ensino superior mais baratas do País.

E a lista vai a crescer com aumento ligeiro de propinas médias no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) com 33 mil Kz, a Universidade Gregório Semedo (UGS), com 34 mil Kz, o Instituto Superior Politécnico do Cazenga (ISPOCA) com 35 mil Kz, o Instituto Superior Politécnico Katangonji (ISPK) com 35 mil Kz, o Instituto Superior Metropolitano (IMETRO) com 37 mil Kz, o Instituto Superior Politécnico Internacional de Angola (ISIA), com 41 mil Kz e a Universidade Independente de Angola (UNIA) com 43 mil kz.