Saltar para conteúdo da página

Logo Jornal EXPANSÃO

EXPANSÃO - Página Inicial

Angola

Presidente João Lourenço afirma na Escócia que 62% "da matriz energética nacional" é não poluente e que em 2025 será de 70%

COP26, Glasgow, Escócia

Presidente angolano assegura na cimeira do clima COP26, que decorre por estes dias na Escócia, que Angola está alinhada com as preocupações globais no que, e pelo seu "conjunto de efeitos directos e indirectos", causam "à vida económica e social das nações" as alterações climáticas

O Presidente da República considera que as alterações climáticas como um dos maiores desafios que enfrenta a Humanidade, "pelo conjunto de efeitos directos e indirectos que causam à vida económica e social das nações, facto que constitui um verdadeiro desafio ao desenvolvimento".

E em nome de Angola assume em Glasgow, na cimeira das Nações Unidas sobre o clima, alguns compromissos, depois de destacar que "abraçamos a causa da protecção e repovoamento dos mangais através de uma campanha nacional de replantação de mudas de mangue ao longo da extensa orla marítima nacional" e de "privilegiamos a produção e consumo de energia limpa proveniente das barragens hidroeléctricas existentes e de outras por construir, assim como nas fontes renováveis de energia, com destaque para projectos de produção de energia fotovoltaica com parques solares que vão reduzir o consumo de combustíveis fósseis na produção de energia eléctrica."

Dito isto, o Presidente João Lourenço adianta que a "matriz energética nacional já incorpora 62% de fontes não poluentes de energia, ambicionando chegar a 70% em 2025", e este é um compromisso assumido em Glasgow.

E também por isso o país conta com a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas 2021-2035, de forma a "alcançar os objectivos preconizados no Acordo de Paris", esclareceu o Presidente que adiantou que o Governo de Angola "aprovou mais recentemente um importante pacote legislativo ambiental, instrumentos que serão determinantes na luta contra as alterações climáticas", e que o país está alinhado com os "consensos internacionais do desenvolvimento sustentável, incluindo o África - 2063, em consonância com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável".

"Angola definiu a sua contribuição concretizada na redução da intensidade de carbono na produção de energia eléctrica num horizonte até 2025, e acções complementares no domínio da gestão sustentável das florestas, transportes e agricultura", disse ainda o Presidente João Lourenço optando por não fazer quaisquer referências à condição angolana de grande produtor de combustíveis fósseis.