O final do ano de 2019 trouxe- -nos uma pandemia e, com ela, o confinamento, o distanciamento social, o medo do desconhecido e, mais do que nunca, a "normalidade do trabalho remoto". As organizações foram obrigadas a ter de mandar as suas pessoas para casa e o ecrã de um computador passou a ser a conexão possível com os outros, com as equipas, para que os negócios pudessem continuar numa "aparente" normalidade.

Um ecrã invadiu sem pedir com licença as casas de tal forma que passou a dominar o ambiente familiar. Passou a ser ele a mandar nas rotinas familiares, no espaço privado, exigindo-se que tudo à volta deixasse de ter a antiga importância. Primeiro o choque, a surpresa e a seguir a necessidade de ajustar e conciliar com os restantes membros da família uma sala que passou a ser o escritório, um computador que teve de ser partilhado, as atenções divididas com os filhos mais pequenos, o cão que ladra no exacto momento da sua intervenção, a falta de electricidade, o sinal de internet que está fraco, o estar a horas no mesmo sítio sem qualquer actividade física...

Tudo mudou para todos a nível mundial, as pessoas passaram a ser obrigadas a "viver" uma realidade imposta por uma pandemia, que definiu e obrigou a novas formas de trabalho, novos horários, novas medidas biofísicas, tudo novo para a grande maioria das populações.

(Leia o artigo integral na edição 626 do Expansão, de sexta-feira, dia 28 de Maio de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)