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Países com ouro e economias diversificadas "escapam" à crise

COVID-19 TESTA MODELOS DE CRESCIMENTO EM ÁFRICA

Países com economias diversificadas lidaram melhor com os efeitos adversos da Covid-19, conclui relatório da Fundação Mo Ibrahim, mesmo entre os produtores de petróleo em África. A Tanzânia viu crescer 34% o valor das suas exportações de ouro e está posicionada para a recuperação. É "preciso um novo modelo de crescimento".

A falta de diversificação tornou- -se uma armadilha para as economias africanas, como a pandemia da Covid-19 tornou visível, tendo escapado apenas os países exportadores de petróleo e de metais com economias mais diversificadas - como é o caso da Tanzânia, que viu crescer 34% o valor das suas exportações de ouro em 2020 - e que "deverão ter uma recuperação mais rápida", conclui o relatório 2021 da Fundação Mo Ibrahim, divulgado esta semana.

"O impacto não foi sentido de forma homogénea em toda a África. A procura de combustíveis e metais não preciosos baixou no primeiro semestre de 2020, e alguns produtos agrícolas foram atingidos, com os preços do chá e do café (robusta) a atingirem mínimos de 10 anos, mas para os exportadores de metais preciosos, como o ouro, a procura disparou", lê-se no relatório, que exorta os governos a reverem o seu modelo de crescimento económico.

A estrutura comercial de África deixa as "economias muitos dependentes da procura e oferta externas". Muitos países africanos "ocupam posições no início e no fim das cadeias de abastecimento globais", com as exportações "fortemente concentradas" em "produtos primários, recursos em estado bruto ou não processados, como o petróleo bruto, cobre e cacau", enquanto as importações "são dominadas por bens manufacturados".

(Leia o artigo integral na edição 628 do Expansão, de sexta-feira, dia 11 de Junho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)