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Economia

Angola Oil & Gas em tempo de todos os desafios energéticos

2.ª edição de Angola Oil & Gas (AOG2021)

Segunda edição de Angola Oil & Gas 2021 é presencial e tem honra de abertura de Manuel Nunues Júnior, ministro de Estado para a Coordenação Económica, o evento vai realizar no Centro de Convenções de Talatona (CCTA), nos dias 9 e 10 de Setembro.

Na 2.ª edição do Angola Oil & Gas (AOG2021), organizada pela Energy Capital & Power, em parceria com o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, que decorre de forma presencial, pretende-se que seja uma profunda reflexão do sector sobre os desafios energéticos que se colocam a Angola e ao mundo em tempo de pós-pandemia e com uma crise climática que se traduz catástrofes naturais a um ritmo inquietante de dia sim, dia sim.

A conferência vai também servir, além de uma plataforma de networking, para estabelecer contactos, acordos e eventuais parcerias de investimento, ao mesmo tempo que é dado a conhecer as reformas do Governo angolano nesta área.

Nesta segunda edição da AOG2021, a honra de abertura cabe ao ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, em representação do Presidente da República João Lourenço. O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, é outro dos oradores, bem como o presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins. Vai estar igualmente presente, o secretário-geral do Fórum dos Países Exportadores de Gás, Yuri Sentyuyin.

Yury Sentyurin conduzirá o debate crítico sobre a importância da transição energética em África, com foco no gás como um recurso crucial para o crescimento económico no continente.

Em recente entrevista, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gas de Angola, Diamantino Azevedo, afirmou que "o Estado Angolano tem políticas e programas que visam a transição energética entre os quais se destacam a conversão de algumas centrais térmicas de geração de energia a diesel para gás", e citou, a título de exemplo, a Central de Ciclo Combinado do Soyo, com uma potência de 750 MW e a Central Térmica de Malembo em Cabinda, e ainda um projecto de construção de uma central eléctrica fotovoltaica (50 MW) no Namibe, uma parceria entre a Sonangol-EP e a ENI.

Na mesma entrevista, ao site Energy Capital & Power, Diamantino Azevedo adiantou que "foi aprovada pelo Conselho de Ministros de Angola a Estratégia de Exploração de Hidrocarbonetos que assenta em quatro pilares, nomeadamente: a) a disponibilidade e acessibilidade às áreas que constituem as bacias sedimentares de Angola para a actividade de pesquisa e avaliação; b) a expansão do conhecimento geológico e o acesso aos recursos de petróleo e gás natural; c) o asseguramento da execução exitosa da Estratégia Geral de Atribuição de Concessões Petrolíferas em Angola; d) a intensificação da pesquisa e avaliação nas concessões e Áreas Livres das Bacias sedimentares de Angola".

E de tudo isto e muitos mais que se ouvirá falar nos próximos dois dias, no CCTA, em Talatona, durante dois dias de intensa actividade.

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