Aliás, por ter apenas uma única agência na capital, os empresários das 17 províncias do País, são "forçados" a deslocar-se à capital para tratarem de questões ligadas aos serviços prestados pelo único banco público de desenvolvimento.

A acção enquadra-se no âmbito do processo em curso da melhoria da relação entre a instituição financeira e os empresários, consubstanciada na redução do tempo de resposta e na melhoria da satisfação dos clientes, segundo comunicado do banco, emitido esta quarta-feira.

A central de chamada do banco vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, através do número 923 166 590. O serviço dará suporte a várias solicitações dos empresários localizados em todo o País, "sendo uma via rápida para o esclarecimento, entre outros assuntos, de dúvidas e pedido de informação", refere a nota.

De acordo com o documento, entre outras acções, consta a implementação do actual prazo de resposta aos pedidos de crédito fixado em 40 dias e a abertura a entidades externas para fiscalização de projectos financiados pelo banco, permitindo maior celeridade neste processo.

"Com mais este passo, o BDA reafirma o seu compromisso com o financiamento à economia e, por esta via, contribuir para o desenvolvimento económico-social do País, por via da criação de negócios sustentáveis que promovam empregos e a geração de renda", assegura o BDA.

Para contornar este problema do distanciamento físico com os clientes, o Expansão sabe que está nos planos do banco a abertura, a breve prazo, de cinco agências regionais nas províncias da Huíla, (região sul) Huambo e Benguela (região centro), Uíge (norte) e Lunda Sul (região leste).

O BDA concede crédito a médio e longo prazo a projectos nos sectores- agro-pecuário, pescas e silvicultura; comércio e serviços; indústria transformadora; infraestrutura e serviços sociais- com uma taxa de juro de 13,3%.