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BFA revê crescimento do PIB em alta para até 4,5% em 2024

Economia

"Revimos as previsões para o crescimento do PIB: por um lado, esperamos agora que o sector petrolífero cresça perto de 2,65% a 2,9% em 2024, e por outro lado estimamos que o sector não petrolífero cresça em torno dos 4,4% a 4,65%, levando a economia a crescer entre 2,25% a 4,50% do PIB no ano passado", justificam os analistas do gabinete de estudos económicos do BFA

O gabinete de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA) reviu em alta a previsão de crescimento da economia, estimando agora uma expansão de Produto Interno Bruto (PIB) até 4,5% em 2024, no seguimento dos números positivos do terceiro trimestre, publicados pelo Instituto Nacional de Estatística relativamente ao crescimento entre Julho e Setembro.

"O crescimento económico no terceiro trimestre foi superior às nossas expectativas, em particular no caso da economia não petrolífera, mas é explicado por setores da economia mais pequenos, que justificam a maioria do crescimento", escrevem os analistas na nota informativa que comenta os números apresentados pelo INE.

Os analistas apontam ainda que, "também ao contrário do esperado, houve uma aceleração da economia petrolífera, crescendo a maior ritmo que no trimestre anterior", originando uma revisão em alta das previsões, que antes apontavam para uma expansão económica de 3,1% no ano passado.

"Assim, revimos as previsões para o crescimento do PIB: por um lado, esperamos agora que o setor petrolífero cresça perto de 2,65% a 2,9% em 2024, e por outro lado estimamos que o setor não petrolífero cresça em torno dos 4,4% a 4,65%", levando a economia a crescer entre 2,25% a 4,50% do PIB no ano passado", justifica o gabinete de estudos económicos.

Vale recordar que a economia angolana cresceu 4,7% nos primeiros nove meses deste ano e está em crescimento há 14 trimestres consecutivos em termos homólogos, sobretudo devido à recuperação verificada no sector petrolífero depois da hecatombe registada no ano passado daquele que é o sector que maior peso tem no Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com cálculos do Expansão a partir das Contas Nacionais Trimestrais do INE.

O petróleo continua, assim, a ser o sector com maior peso no Produto Interno Bruto angolano, apesar de ter vindo a cair nos últimos anos, devido ao declínio natural da produção, que já roubou mais de 700 mil barris de petróleo por dia em meia dúzia de anos à produção nacional. Este sector vale quase um terço do PIB, mais concretamente 29,3%. Desde o I semestre de 2016, este sector apenas não caiu em todo o ano de 2022 (o ano em que a economia angolana mais cresceu desde 2014) e nos primeiros trimestres de 2024, o que faz antever um crescimento económico para este ano superior ao crescimento da população (3,1%).

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