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Economia

"Estamos à espera de que os cientistas nos digam quais são as implicações desta nova variante", disse Manuel Nunes Júnior

Ministro de Estado para a Coordenação Económica

O ministro de Estado para Coordenação Económica presidiu hoje à abertura da 36.ª Edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que nesta edição conta com 558 expositores de 15 países, e prometeu a retoma económica de Angola para o próximo ano

Em declarações à Lusa, Manuel Nunes Júnior falou da "da manifestação de confiança no país" por parte dos empresários estrangeiros, nomeadamente os portugueses, e sublinhou a importância das pequenas e médias empresas para criar negócios e emprego, acrescentando que "os países estrangeiros que estão aqui são uma demonstração de que, mesmo em situações adversas, não deixam de confiar em Angola".

Questionado sobre o impacto da nova variante da covid-19, Omicron, o ministro de Estado para a Coordenação Económica afirmou "que ainda não está muito bem estudada", esperando que "não venha ter uma influência tão grande no mundo como em 2020".

"Estamos à espera de que os cientistas nos digam quais são as implicações desta nova variante", prosseguiu o ministro de Estado, adiantando que "vamos fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para que a retoma económica de Angola aconteça no próximo ano".

O ministro disse ainda não ter dúvidas de que os empresários estão agora mais bem preparados para enfrentar uma crise, depois do que foi feito nos últimos três anos em termos de estabilização da economia angolana, em particular as questões relacionadas com a taxa de câmbio.

"Hoje, o nosso câmbio estabilizou, desde o ano passado e em alguns momentos o kwanza, a moeda nacional, até ganha valor em relação às principais moedas internacionais. Isso quer dizer que uma grande preocupação que nós tínhamos, que era o mercado cambial, está normalizado e isto para os investidores estrangeiros é muito importante, em termos de confiança", disse ainda o responsável da Coordenação Económica.

A feira realiza-se este ano sob o lema "A Tecnologia como Suporte ao Desenvolvimento do Agronegócio e da Indústria" e com dias temáticos, sendo hoje o do Petróleo, seguindo-se dias dedicados à Sonangol (quarta-feira), Portugal (quinta-feira), Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na sexta-feira e, a terminar, no sábado, Angola.

Entre os expositores, têm um peso significativo os institucionais, da administração central e local, bem como os meios de comunicação social públicos, o sector da banca e seguros, grandes empresas angolanas como a Unitel e a Sonangol, multinacionais como a Sika, tendo também algum protagonismo a presença chinesa.