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Economia

Estímulos na china apoiam petróleo

SEMANA DE 20 A 25 DE SETEMBRO

A decisão do Fed de cortar as taxas de juros em 50 pontos base impulsionou os ganhos nos índices bolsistas internacionais. Estímulo à economia chinesa e preocupações relativas a conflitos no Médio Oriente impulsionam petróleo.

O início da semana foi marcado pela decisão da Federal Reserve (Fed) de realizar um corte nas taxas de juros de referência em 50 pontos base, a primeira queda desde 2020. A decisão da Fed converge com a recente decisão do Banco Central Europeu (BCE) que cortou as suas principais taxas de juro em 25 pontos base.

Por conseguinte, essas decisões levaram a ganhos nos índices bolsistas dos EUA e na Europa, invertendo a tendência histórica de que Setembro é normalmente um mês mais fraco no mercado accionista, uma vez que é uma altura em que os investidores aproveitam para reavaliar as suas carteiras de investimentos.

Nos Estados Unidos, o índice de referência S&P 500 valorizava 0,53% em relação a semana passada e no acumulado do ano ganhava 20,41%. Destacam-se ainda os ganhos semanais do tecnológico Nasdaq em 0,70% e do NYSE Composite em 0,69%.

Já na Europa, o índice agregador do continente, o Euro Stoxx 600 avançou 0,95% em comparação a semana anterior, enquanto o DAX da Alemanha, o CAC francês, o SMI da Suiça e o Português PSI 20 ganhavam mais de 90%, face a semana anterior.

Por outro lado, o sentimento optimista nos mercados ao longo da semana também foi apoiado pelas medidas de estímulo à economia chinesa. Desta forma, as acções chinesas Shangai All Share, CSI 300 e Hang Seng valorizaram 6,26%, 5,83% e 4,77%, respectivamente. Ao longo da semana, o mercado petrolífero operou sem uma tendência definida. Porém, a notícia do estímulo monetário na China, maior importador de petróleo do mundo, combinada com as recentes decisões de corte nas taxas de juros pelos Banco Centrais Europeu e Fed, assim como as preocupações de que o crescente conflito no Médio Oriente pode afectar o fornecimento do petróleo, foram factores que impulsionavam a valorização dos preços.

No acumulado da semana, o Brent de Londres, referência para a Europa e a Angola ganhava 1,40% para 74,81 dólares por barril e o WTI dos EUA, valorizava 0,42% para 71,11 dólares por barril. Por fim, o Ouro acumulava ganho na semana de 3,31% para 2 656,69 dólares por onça, apoiado pelo corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal e por uma significativa procura desta commodity por parte de vários bancos centrais.

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