A quarta operadora móvel do País, a Africell, está a levar a cabo um concurso que vai garantir a instalação de rede de infra-estruturas para as operações nas províncias do Cuanza Sul, nos municípios do Porto Amboim e Sumbe, e na província de Benguela, concretamente nos municípios do Lobito, Benguela e Baía Farta.

A expansão dos serviços da operadora chegará a estas províncias com dois meses de atraso porque estava previsto para o mês de Junho. Mas de acordo com informações da empresa houve problemas que criaram transtornos no cumprimento do calendário. Recorde-se que o administrador executivo da Africell Angola, Gonçalo Farias, no lançamento das operações da operadora móvel, garantiu que até ao final de 2022 o sinal da Africell chegaria às províncias da Huíla e Huambo e depois, faseadamente, chegaria às restantes localidades do país.

O gestor da operadora reiterou ainda que a indisponibilidade de roaming no País é um dos principais motivos que tem feito com que não conseguisse melhorar os serviços e expandir a sua infra-estrutura de telecomunicações nas restantes províncias, a par de Luanda. A Africell está a partilhar infra-estruturas com diversas empresas públicas e privadas como a Epal, a Polícia Nacional, a ENSA, a Movicel, mas nenhuma com a Unitel.

Também já existe alguma prospecção em Cabinda, mas a verdade é que empresa continua dependente da evolução das condições de partilha de infra-estruturas com os outros operadores, de forma a optimizar os investimentos e diminuir os custos. Recorde-se que a Africell é o único operador de rede móvel de propriedade dos EUA em África