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Grupo AB aplica 881,2 milhões Kz em novo projecto habitacional

Sector imobiliário

O projecto, a ser implementado em dois anos, na zona da Sapu (Viana), prevê a construção de 72 casas da tipologia T3 geminadas. As residências poderão ser alugadas ou compradas pelos interessados.

O Grupo AB Lda., vocacionado para a construção de casas sociais, prevê investir 7 milhões USD (cerca de 881,2 milhões Kz) num novo projecto habitacional de 72 residências, que será implementado a partir de Setembro, na zona da Sapu, município de Viana, avançou ao Expansão o sócio-gerente da instituição, Anderson Almeida.

As casas do projecto, que será implementado em dois anos, segundo o responsável, serão da tipologia T3 geminadas. Acrescentou que está igualmente prevista a construção de uma zona comercial.

"Em um mês conseguimos construir duas casas, porque as nossas casas têm uma base geminada, ou seja, conseguimos construir duas casas em um mês e cada casa em 15 dias. Os interessados no projecto terão duas opções: aluguer ou a compra da casa", indicou.

Explicou que, normalmente, as casas dos projectos que a empresa desenvolve ocupam entre 50 m2 e 60 m2, existindo também outras cuja área de instalação atinge os 110 m2. O Grupo AB foi criado em 2009, como resultado de uma parceria entre duas empresas angolanas. Segundo Anderson Almeida, a empresa dispõe de vários projectos habitacionais, com casas evolutivas, que são entregues sem electricidade, nem canalização.

Possui também projectos de casas sociais económicas, em que a instalação eléctrica é feita na parte externa da parede. Fez saber que as casas são comercializadas a partir de 25 mil USD (cerca de 3 milhões Kz), não ultrapassando os 70 mil USD (cerca de 8,8 milhões Kz).

"A nossa empresa também faz parceria com pessoas que não têm capacidades de poder construir as suas casas, onde nós fazemos uma negociação, em que a empresa compra o terreno do indivíduo e depois atribuímos ao indivíduo algumas casas. Se por exemplo o terreno estiver a custar 100 mil USD (cerca de 12,5 milhões Kz), atribuímos 4 casas ao indivíduo no valor de 100 mil USD, mas em compensação ele receberá mais uma casa para facilitar o negócio", revelou.

Por outro lado, o gestor adiantou que o grupo vai construir na Sapu uma igreja católica, um projecto avaliado em 1 milhão USD (cerca de 125 milhões Kz), como parte de um acordo de permuta de um terreno de dois hectares. "Nesse projecto, todo o financiamento será nosso, só fizemos uma permuta de um terreno", informou.

Com um total de 20 trabalhadores, para além de Luanda, o Grupo AB pretende, com ajuda do Governo, expandir a sua actividade para as demais províncias do País, onde planeia construir casas cujos preços de venda não ultrapassem os 1,5 milhões Kz.

"Primamos em trabalhar com mão-de-obra angolana. Vendo bem, não precisamos de um americano ou de um chinês para construir as nossas casas e torná-las baratas. Nós cá já temos bons pedreiros que conseguem construir casas com boa qualidade e durabilidade", defendeu Anderson Almeida.

Crise prejudica facturação da empresa

Referindo-se ao volume de facturação da empresa, o sócio-gerente do AB fez saber que, no ano passado, a firma teve uma facturação de 2 milhões USD (cerca de 251,7 milhões Kz), perspectivando que o momento de crise económica e financeira que o País atravessa venha a afectar o desempenho este ano.

Entretanto, para dar a volta à situação, Anderson Almeida diz que a empresa vai apostar na utilização de materiais de construção produzidos internamente, sobretudo madeira e cimento, como forma de reduzir os custos com a importação.

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