Questionados pelos nomes dos interessados fonte do governo explica que todas as partes envolvidas no processo têm um non disclosure agreement (NDA) assinado, o que lhes proíbe de revelar detalhes como o nome dos candidatos. Mas o Expansão sabe que o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado já está a apreciar as propostas e espera fechar o processo e privatização da ENSA ainda este ano.

Recorde-se que a seguradora estava prevista para ser a primeira empresa a ser privatizada por via da Bolsa ainda no ano passado, mas uma reavaliação às contas forçou o Estado a rever o seu plano desistindo de vender a empresa por via de uma Oferta Pública Inicial, ou seja, venda de acções no mercado de Bolsa de Acções gerido pela BODIVA.

O Estado teve que dividir a privatização da ENSA em duas fases, sendo a primeira, a que pretende finalizar este ano por via de concurso público. O vencedor do concurso deverá assumir o compromisso de numa data futura levar as acções da seguradora à Bolsa. Para assegurar o cumprimento desta promessa o Estado, que hoje tem 100% do capital da seguradora, pretende manter uma golden share, ou seja uma acção com direitos preferenciais em relação a algumas decisões na empresa.

Accionistas do BAI abdicam do direito de preferência

Os accionistas do BAI removeram todos os obstáculos que impediam o Estado de vender os 10% que tem no banco no mercado de bolsa de acções.

(Leia o artigo integral na edição 640 do Expansão, de sexta-feira, dia 03 de Setembro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)