Com a implementação do plano de financiamento a seguradora suprirá as insuficiências ao nível da cobertura das provisões técnicas e da margem de solvência, garantindo assim maior solidez financeira face aos contratos de seguros sob sua responsabilidade.

De acordo com o despacho do Minfin n.º 3999/21, de 8 de Setembro, após a conclusão do registo das alterações estatutárias junto do cartório notarial, os accionistas da companhia de seguros, devem remeter a Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG) o pedido de aumento de capital social, acompanhado dos respectivos documentos que comprovam a realização da injecção de capital.

No passado mês de Junho o MinFin aprovou, também, o plano de aumento de capital da Confiança Seguros, no valor global de 1.972 milhões kwanzas, empresa que faz parte de um leque de companhias de seguros que, foram suspensas por 180 dias, em Fevereiro do corrente, de assinar novas apólices por terem margem de solvência fora dos limites exigidos e garantias insuficientes.

Outras empresas suspensas de subscreverem novas apólices são a Royal Seguros e a Master Seguros, por falta de garantias financeiras e, os seus accionistas são obrigados a injectar capital.

Cinco seguradoras deixaram de operar no mercado em 2020

Das 28 empresas de seguros que operavam no mercado nacional, no ano passado o regulador retirou as licenças de cinco empresas de seguros, deixando o mercado com 23 empresas, das quais três impedidas de inscreverem novas apólices de seguros.

Entretanto, a seguradora AAA Seguros, S.A., que se configurava como a mais antiga do sector privado a operar no mercado desde 2001, viu a sua licença retirada pelo regulador depois da caducidade do documento.

Por sua vez a Garantia Seguros deixou de operar por falta de garantias financeiras e pela indisponibilidade dos accionistas de injectarem capital.

A Meu Seguros viu a sua licença revogada por falsas declarações relativas aos recursos financeiros usados para a realização do capital social.

Já as seguradoras Mandume e Glinn Seguros viram as licenças de autorização retiradas devido a caducidade das mesmas, mesmo sem terem iniciado as actividades.