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Petróleo abre semana em alta enquanto bolsas europeias arrancam no vermelho

Mercados internacionais

Perto das 10:00, hora de Luanda, o brent do, negociado em Londres, que serve de referência para as exportações angolanas, estava a valer 93,80 USD, mais 0,55% que no fecho de sexta-feira, mantendo uma sólida presença acima da fasquia dos 90 USD há quase um mês. Já as bolsas europeias abriram com perdas, num dia em que os investidores começam a assimilar o cenário de um período prolongado de taxas de juro elevadas.

O preço do petróleo continua a subir, beneficiando de uma maior aposta dos fundos de cobertura de que a escassez da oferta irá levar a uma valorização do ouro negro.

Neste segunda-feira, 25, perto das 10:00, hora de Luanda, o barril de Brent do, negociado em Londres, que serve de referência para as exportações angolanas, estava a valer 93,80 USD, mais 0,55% que no fecho de sexta-feira, mantendo uma sólida presença acima da fasquia dos 90 USD há quase um mês. Já o West Texas Intermediate (WTI na sigla em inglês) valorizava 0,48% para 90,46 USD por barril. Assim, desde o final de Junho, o petróleo já valorizou mais de 25%, com os preços de crude a caminho de registar o maior ganho trimestral desde março do ano passado.

Na base está a redução da oferta imposta pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+ na sigla em inglês), assim como cortes adicionais da Rússia e da Arábia Saudita. Na quinta-feira, Moscovo proibiu, temporariamente, as exportações de gasolina e gasóleo para todos os países fora do círculo de quatro ex-Estados soviéticos, com efeito imediato, de modo a estabilizar o mercado doméstico.

Para Angola, que é um dos produtores e exportadores que mais dependem da matéria-prima em todo o mundo, devido à falta diversificação económica, este crescimento do preços do petróleo acima dos 90 USD é uma boa notícia, porque permite diluir os efeitos devastadores da crise cambial e gera superávit face aos 75 USD por barril projectados no Orçamento Geral de Estado para 2023.

Bolsas europeias em baixa

As bolsas europeias abriram com perdas, num dia em que os investidores começam a assimilar o cenário de um período prolongado de taxas de juro elevadas. O Stoxx 600 negoceia nos 453,27 pontos, com os sectores das viagens e dos recursos naturais a serem os que mais perdem (-1,9% e -1,59%, respetivamente). Já o sector da banca é o que mais valoriza, com uma subida de 0,41%, segundo o Negócios.

Entre as principais movimentações, a gigante mineira Rio Tinto cai mais de 1%, pressionada pelo setor imobiliário na China. Isto porque a decisão da China Evergrande de cancelar a reunião com os credores acentuou os receios quanto à crise imobiliária no país e colocou as construtoras a suspender a reposição dos "stocks" de aço.

Nesta manhã, nas principais praças europeias, o alemão Dax30 perdia 0,04%, o espanhol Ibex 35 desvalorizava 0,01%, o italiano FTSE Mib recuava 0,03%, o francês CAC-40 cedia 0,38%, o britânico FTSE 100 desliza 0,1% e o AEX, em Amesterdão, perdia 0,37%.

Entretanto, na Ásia, a negociação fechou com perdas nas principais praças asiáticas, com os índices chineses a serem os que mais pesaram.

Na China, Xangai cedeu 0,54% e em Hong Kong o Hang Seng recuou 1,78%, numa altura em que a decisão da China Evergrande de cancelar a reunião com os credores está a acentuar os receios quanto à crise imobiliária no país. Já no Japão a tendência foi contrária, com o Topix a registar ganhos de 0,35% e o Nikkei de 0,85%, estando as bolsas a beneficiar de um iene mais fraco, depois de na sexta-feira o Banco do Japão ter decidido manter a política monetária inalterada.

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