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TCUL relança serviço expresso para as centralidades

TRANSPORTE RODOVIÁRIO

Depois de falhada a primeira tentativa, a empresa pública de transporte volta a apostar em carreiras rápidas para as centralidades a 800 Kz.

A Empresa de Transportes Colectivos Urbanos de Luanda (TCUL) relançou esta semana o serviço de transporte expresso entre as centralidades de Luanda e o centro da cidade, depois de fracassada a primeira tentativa por questões operacionais.

Numa primeira fase, este serviço vai ser feito por 10 autocarros que vão circular entre a Mutamba e as centralidades do Kilamba e KK 5000. E a seguir passam para as centralidades do Zango Zero, Zango 8000, Sequele, KM 44 e Capari.

Segundo o PCA da empresa pública de transporte rodoviário, foram criadas outras condições para a efectivação deste serviço.

"Criámos outro tipo de condições e o desafio será manter a qualidade dos serviços que estamos a lançar. Inicialmente temos engajadas para este serviço 10 viaturas. Se sentirmos que há procura, temos mais para adicionar", explicou Nelson Jorge.

Para além da manutenção da qualidade do serviço, a continuidade do mesmo é também apontada pelo responsável máximo da TCUL, como outro desafio. "O principal desafio que podemos ter nesta altura é manter o serviço. Já tivemos este serviço na nossa grelha no passado, tivemos um conjunto de queixas dos nossos clientes, tivemos problemas operacionais sérios e tivemos de retirar o serviço da grelha", disse.

Nelson Jorge reconhece ainda que os transportes urbanos não satisfazem as necessidades dos passageiros, situação que deve ser alterada. "Reconhecemos que há desafios a ultrapassar. O serviço de transportes urbanos deixa muito a desejar e administração da TCUL está atenta a todos os sinais do passageiro que hoje é mais exigente e quer mais qualidade dos serviços", concluiu o PCA Nelson Jorge.

Para quem quiser sair do Kilamba ou KK 5000 para a Mutamba, ou sentido inverso, vai pagar 800 Kz por percurso. Valor idêntico será pago nas rotas que vão ligar Zango Zero e Sequele à Mutamba.

"Estamos com o serviço KK 5000, Kilamba, cujo término no centro da cidade, Mutamba, está ao valor de 800 Kz. O ponto de embarque no KK 5000, é junto à escola de Morro do Moco. No Kilamba estamos nas vias principais que são a primeira, segunda e terceira paragem. As carreiras começam a funcionar às 5:30", explicou a directora comercial da TCUL, Bernarda Domingos.

Luanda ganha mais autocarros

O relançamento do serviço expresso da TCUL surge dias depois de seis operadoras de transportes públicos serem contempladas com dois novos autocarros cada, com capacidade de 63 lugares entre sentados e de pé.

Estes autocarros fazem parte de um primeiro lote de 31 viaturas que serão disponibilizadas às transportadoras para reduzir as dificuldades de mobilidade que Luanda apresenta, segundo autoridades locais.

A iniciativa, do governo de Luanda, está enquadrada no programa de reordenamento dos transportes rodoviários urbanos de passageiros e contemplou as operadoras TCUL, MACOM, Rosalina Expresso, Angoreal, Impala Transportes e Cidrália. Com estes autocarros Luanda passou a ser servida por uma frota de 412 autocarros operacionais, que atendem 75 rotas. Na cerimónia de entrega destes autocarros, o vice-governador de Luanda para o sector económico admitiu que a província necessita, no mínimo, de três mil novos autocarros para minorar a mobilidade dos munícipes na capital do País.

"Luanda tem, actualmente, mais de 10 milhões de habitantes. Temos um conjunto de limitações de infra-estruturas da rede viária", disse Jorge Augusto, acrescentando que o desafio do governo da capital é aumentar a frota de autocarros. "Temos consciência que estamos muito aquém da realidade para poder resolver o problema da mobilidade urbana no transporte da população", admitiu.

Para o vice-governador, os novos autocarros vão aumentar a frota da capital, mas é preciso que sejam conservados. "Recomendamos às operadoras a terem cuidados com os novos meios", pediu, acrescentando que Luanda está a efectuar uma pesquisa para colocar mais alguns novos autocarros na capital do país.

Jorge Augusto apelou, também, aos operadores de transporte públicos colectivos da província a identificarem outras soluções para apetrechar as frotas. "Lançamos o desafio às operadoras, para, também, encontrarem outras formas de equiparem as frotas", solicitou.

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