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Defesa de São Vicente aponta a contradição na 1ª resposta à Suíça

Inicialmente a PGR afastou indícios de crime

A carta rogatória da justiça suíça enviada em Julho à PGR angolana "foi muito detalhada e exaustiva" e mencionava as acusações apresentadas contra Carlos São Vicente naquele país europeu, bem como os montantes em causa e as explicações fornecidas pelo empresário que se encontra detido em Luanda, revelou esta semana o escritório de advogados do genro do primeiro presidente angolano.

Esta informação contradiz a PGR, que esta semana, através do seu porta-voz, Álvaro João, em declarações ao Jornal de Angola, adiantou que, na época em que a Suíça enviou a carta rogatória, não havia elementos suficientes e nem eles haviam disponibilizado informações ou o valor apreendido que estava em investigação. Na primeira resposta, datada de 13 de Agosto, a PGR informou que concluiu que, até à data, em Angola não existiam "indícios da prática de crimes de corrupção, branqueamento de capitais, participação económica em negócio e quaisquer outros crimes em conexão com factos constantes da carta rogatória (...) pelo inquirido Carlos Manuel São Vicente". Esta resposta surgiu mais de dois meses após a missiva das autoridades suíças.
"A resposta das autoridades angolanas à carta rogatória do Ministério Público de Genebra, que confirma a absoluta legalidade das actividades de Carlos São Vicente, está, portanto, em total contradição com as medidas recentemente tomadas em Angola, que conduziram à prisão provisória.

(Leia o artigo integral na edição 596 do Expansão, de sexta-feira, dia 16 de Outubro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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