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África

RDC suspende actividade de seis empresas de mineração chinesas por exploração ilegal

Empresas visadas por decreto presidencial tiveram 72 horas para acatar ordem

O governo provincial de Kivu do Sul, na República Democrática do Congo, ordenou a suspensão de seis empresas chinesas do sector da mineração, acusadas de exploração ilegal de minerais.

A ordem de suspensão, assinada pelo governador provincial, Théo Ngwabidje Kasi, e com data de 24 de Agosto, deu 72 horas às empresas para suspenderem a actividade, situação que se manterá até à conclusão de um inquérito realizado por uma comissão ad hoc. Trata-se das empresas BM Global Business, Congo Blueant Mineral, Oriental recursos Congo, Yellow Water Resources, New Oriental Mineral e Group Cristal Service. Todas elas operavam no território de Mwenga, a cerca de 100 km de Bukavu, região que faz fronteira com o Ruanda.

Estão também abrangidas pelo decreto três cooperativas congolesas, a Combi, a Coopérative Mungu ni Jibu e a Cooperativa Lutonde, parceiras das empresas chinesas, que se dedicam à exploração, sobretudo de ouro.

De acordo com Clément Mutewa, coordenador da juventude da comunidade de Mwenga, citado pela DW, a decisão das autoridades do Kivu Sul surge na sequência de um alerta emitido pela comunidade local.

Segundo a mesma fonte, as empresas "não cumprem" as condições estabelecidas pela legislação mineira congolesa, pelo que desenvolviam actividade sem reunirem a documentação necessária. Além disso utilizavam substâncias tóxicas durante o processo de exploração do minério, que poluem os solos.

(Leia o artigo integral na edição 640 do Expansão, de sexta-feira, dia 03 de Setembro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)