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Biden tira o selo de 'top secret' a documentos da investigação do 11 de Setembro

20.º aniversário do 11 de Setembro

Cumprindo uma promessa eleitoral, o Presidente dos Estados Unidos, instruiu o procurador-geral Merrick B. Garland de forma a tornar públicos, a desclassificar da sua condição de documentos secretos, documentação relativa à investigação do FBI aos acontecimentos do 11 de Setembro de 2001.

O presidente Biden instruiu o Departamento de Justiça e outras agências federais para supervisionar a revisão e desclassificação de documentos relacionados com investigação do FBI sobre os ataques de 11 de setembro de 2001. É uma ordem executiva. E cabe ao procurador-geral Merrick B. Garland autorizar a divulgação pública de documentos desclassificados nos próximos seis meses.

"Quando me candidatei à presidência, assumi o compromisso de garantir a transparência em relação à divulgação de documentos nos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001", disse Biden", disse em comunicado a Casa Branca, a poucos dias de se celebrar o 20.º aniversário dos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001. "Nunca devemos esquecer a dor permanente das famílias e entes queridos das 2.977 pessoas inocentes que foram mortas durante o pior ataque terrorista da nossa história."

Durante anos, as famílias das vítimas dos ataques de 11 de Setembro pressionaram o governo federal para revelar mais informação sobre o envolvimento saudita no financiamento dos ataques, entre outras questões.

Em 2019, William P. Barr, o então procurador-geral do presidente Donald J. Trump, disse em tribunal que os documentos relacionados com os ataques deviam permanecer sigilosos para proteger a segurança nacional.

No entanto, como candidato, Biden assumiu que não concordava com esta posição e prometeu divulgar os documentos.

Não é neste momento claro que documentos é que o Departamento de Justiça irá divulgar. No mês passado, um grupo de cerca de 1.800 pessoas afectadas pelo ataque, incluindo sobreviventes, trabalhadores de emergência médica e familiares das vítimas, pediram ao Presidente Biden que não fazia sentido assinalar os 20.º sem que os documentos relativos à investigação fossem desclassificados.

A Comissão do 11 de Setembro, que divulgou um relatório final em 2004, não encontrou "nenhuma evidência de que o governo saudita, como instituição, ou que altos funcionários sauditas tenham financiado individualmente" a Al Qaeda. Esta conclusão nunca convenceu os norte-americanos, que acham que os sauditas podem não esta envolvidos ao mais alto nível, mas não significa que não estejam envolvidos através de funcionários dos escalões intermédios.

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