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China reduz reservas obrigatórias dos bancos pela terceira vez em menos de um ano para impulsionar economia

Banco Popular da China

A partir de 5 de Fevereiro as reservas obrigatórias dos bancos que operam no site financeiro chinês serão reduzidas em 0,5% (o maior corte em dois anos). Segundo o governador do banco central, a medida vai permitir injectar cerca de 1 bilião de yuan (140 mil milhões USD ) na economia.

O Banco Popular da China (banco central) anunciou que vai reduzir o rácio de reservas que os bancos devem manter junto do banco central para impulsionar a economia em desaceleração e acalmar os mercados que, nos últimos dias, chegaram a atingir mínimos de cinco anos.

A partir de 5 de Fevereiro as reservas obrigatórias dos bancos que operam no sistema financeiro chinês serão reduzidas em 0,5% (o maior corte em dois anos). Segundo o governador do banco central, Pan Gongsheng, a medida vai permitir injectar cerca de 1 bilião de yuan (140 mil milhões USD ) na economia.

O anúncio provocou um aumento dos preços das ações nos mercados chineses, com o índice de referência de Hong Kong a subir 3,6%, nesta quarta-feira. As praças financeiras chinesas definharam nos últimos meses, com os investidores a retirarem dinheiro, desencorajados por uma recuperação vacilante após o país abdicar da política de 'zero casos' de covid-19. Segundo a "Reuters", nos últimos dias, os índices da China chegaram mesmo a atingir mínimos de cinco anos.

Antes do anúncio do banco central, os mercados já tinham estabilizado ligeiramente na terça-feira devido a relatos de uma reunião entre Pequim e responsáveis dos órgãos estatais de investimento, conhecidos como "seleção nacional", para que estes agissem, tal como fizeram durante a crise de 2015, escreve a "Reuters".

No início da semana, surgiram informações não confirmadas de que o Governo tencionava fazer com que as empresas públicas de investimento canalizassem fundos 'offshore' para os mercados, a fim de ajudar a estancar as perdas. As medidas do banco central parecem fazer parte de um esforço concertado para estabilizar os mercados e incutir maior confiança nas perspectivas da segunda maior economia do mundo.

A economia chinesa acelerou no último trimestre de 2023 e fixou a taxa anual de crescimento em 5,2%, correspondendo ao objectivo estabelecido pelo Governo chinês, segundo dados oficiais divulgados este mês.

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