Extinção das regiões académicas leva à fusão das instituições
A extinção das oitos regiões académicas do País vai resultar na fusão de várias faculdades, institutos e escolas superiores espelhados em várias províncias, para a racionalização dos recursos atribuídos no âmbito do Orçamento Geral de Estado (OGE). Apesar de o processo de reorganização das instituições já ter sido apreciado pelo Conselho de Ministro, ainda não foi implementado por não estar publicado em decreto presidencial.
Entre os vários factores, as regiões académicas vão ser abolidas porque não contribuíram para o desenvolvimento das regiões e do País enquanto instituições de ensino superior, e pelo contrário causaram dispersões orçamentais, de infra-estruturas e de serviços, facilitaram a existência de muitos cargos similares no mesmo território, o que dificultou a gestão.
Ou seja, "o facto de as instituições da mesma região estarem distantes uma das outras era difícil, por exemplo, fazer uma reunião de trabalho, porque a sede de uma região pertence a uma província e as restantes instituições estão noutra província.
No entanto, com a reorganização da rede de instituições, o Ministério do Ensino Superior Ciência, Tecnologia e Inovação pretende melhorar o estágio de desenvolvimento socioeconómico das províncias, concentrar meios, poupar recursos financeiros ao Estado, na medida em que se vai reduzir o número de cargos de gestão, elevar a eficácia e a eficiência da gestão da instiuições públicas de ensino superior .
A reorganização da rede vai resultar na criação de novas instituições devido às fusões que vão ser efectuadas, como a criação da Universidade de Luanda que resultará da agregação do Instituto Superior de Artes, o Instituto Superior de Serviço Social, Instituto Superior de Tecnologia de Informação e Comunicação (ISUTIC) e o Instituto Superior de Gestão, Logística e Transporte.
Na província de Malanje vai ser criada a Universidade Rainha Njinga Mbandi resultado da integração do Instituto Superior Politécnico de Malanje, da Escola Superior Politécnico de Malanje, do Instituto Superior Técnico Agro-alimentar de Malanje e da Faculdade de Medicina.
(Leia o artigo integral na edição 587 do Expansão, de sexta-feira, dia 14 de Agosto de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)