Segundo o governante, com a inauguração da representação da Caixa Social, os militares na região deixam de se deslocar a Luanda para receberem as suas pensões e efectuarem provas de vida.

Frisou que a abertura daquela estrutura tem como objectivo apoiar os militares que muito deram de si para a conquista da independência, o alcance da paz e o início da reconciliação nacional.

João Lourenço instou a delegação provincial da Caixa Social no sentido de combater os falsos militares de modo a se evitar que os mesmos recebam o que não lhes é devido.

Usando da palavra, o Director-geral da Caixa Social das FAA, general Pedro Cavunga, ressaltou que a instituição é tutelada pelo Ministério da Defesa Nacional e tem como missão tratar da protecção social dos Ex-militares na situação de reforma.

Aquele oficial general enalteceu os esforços do governo angolano na materialização da extensão da instituição que dirige às províncias, o que irá contribuir em grande medida para que os oficiais usufruam dos apoios que lhes são devidos por lei.

Por seu turno, o oficial na reforma, Manuel João Capequel, numa mensagem em nome dos demais beneficiários, instou a direcção do Ministério da Defesa no sentido de resolver a situação de muitos oficiais que ainda não estão inscritos na instituição.

Reconhecemos que o processo é complexo, mas os pensionistas solicitam a direcção principal de quadros do Estado Maior General da FAA no sentido de tornar célere o processo, apelou.

Já o governador do Cuanza Sul, Eusébio de Brito Teixeira, agradeceu o facto de ser instalada a delegação da Caixa na Província do Cuanza Sul, tendo augurado votos que a mesma cumpra com o seu papel no apoio aos militares reformados que em nome da pátria defenderam a soberania nacional.

Eusébio Teixeira sublinhou que a província que dirige tem um universo vasto de futuros pensionistas devido às zonas de acantonamento de antigos combatentes, mormente em Catófe (Quibala), Menga (Cassongue), Amboiva (Seles) e Mussende.

Tais agrupamentos, segundo ele, não haviam sido alvo de um processo de desmobilização efectiva devido ao difícil estado das vias. O que levou que os desmobilizados ali estacionados tivessem sido registados nas províncias do Huambo e Bié.

Por último destacou o papel do Instituto de Reintegração Social dos ex-militares (Irsem) que concedeu o seu apoio com implementação de projectos que abrangeram sobretudo os ex-sargentos e soldados.

Angop/Expansão