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"Temos um governo que abandalhou e abandalha a área da cultura"

ANTÓNIO TOMÁS ANA "ETONA"

É tempo de abraçar a diplomacia cultural e divulgar pelo mundo quem somos, como angolanos e não como africanos, defende Etona. "É tempo, passados 45 anos, de serm os vistos" e de "nos encontrarmos como Nação", frisa o artista.

A corrente etonista vai ganhar corpo em Angola, com a proclamação da Associação Etonista de Filosofia (AEF), com representação em nove províncias. Que importância tem para a cultura angolana?

Uma das grandes preocupações é criarmos diplomacia cultural, aliás, esta é uma das minhas prioridades. Precisamos de ser conhecidos como angolanos e não como mais um povo africano. Vemos o Camões, o Goethe- -Institute, o CCBA, são instituições que divulgam a sua cultura pelo mundo e nós não conseguimos fazer isso? Conseguimos! Mas não fazemos e não entendo a razão. Nós precisamos existir como Nação, precisamos que as pessoas saibam quem somos. Vou lançar o meu livro sobre diplomacia cultural e puxo esta abordagem como o grande tema, porque é tempo, passados 45 anos, de sermos vistos.

Quando será o lançamento?

Pretendo que seja ainda este ano, 2021, e deverá acontecer em Portugal, para depois chegar a todo o mundo. Sei que se o fizer aqui em Angola, o livro pode ser engolido.

Há quanto tempo nasceu a AEF?

A associação nasceu há coisa de 15 anos, quando realizámos o primeiro simpósio. Até mesmo de forma informal, fazíamos reuniões para falar sobre o Etoismo, muito com o auxílio de Patrício Batsikama, que vai desenvolvendo esta corrente através de estudos. Realizámos o segundo encontro na Universidade Metropolitana, onde tivemos grande adesão. No ano passado, alguém me questionou sobre criar a associação para institucionalizar o que andamos a debater, sobre o cultivo da tolerância. Fomos analisando, e eis que recentemente proclamámos a criação da associação. Estamos a cumprir e a respeitar todos os passos legais para o efeito.

(Leia o artigo integral na edição 628 do Expansão, de sexta-feira, dia 11 de Junho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)