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Economia

BNA mantém taxa básica de juro em 19,5% mas reduz absorção de liquidez para 17,5%

Comité de Política Monetária

O Comité de Política Monetária (CPM) do Banco Nacional de Angola (BNA) decidiu, hoje, manter a directora (Taxa BNA) em 19,5% bem como a taxa de Juro da Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez em 20,5%. Já para a taxa de juro da Facilidade Permanente de Absorção de Liquidez (a taxa de juro que os bancos recebem quando depositam fundos no banco central), o CPM decidiu reduzir para 17,5%, face aos 18,5% anteriormente definidos.

O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo governador do BNA, Manuel Tiago Dias, que falava durante o 122.ª Reunião Ordinária do Comité de Política Monetária, realizada na cidade de Ondjiva, na província do Cunene.

"A redução de juro da Facilidade Permanente de Absorção de Liquidez visa sinalizar a necessidade de uma maior dinâmica no mercado monetário interbancário", justificou o Tiago Dias.

Quanto à inflação, o banco central aponta que taxa mensal em Fevereiro deste ano desacelerou para 1,59% face aos 1,67% observados no mês anterior, tendo a classe de Alimentação e Bebidas não Alcoólicas contribuído com 1,06 pontos percentuais, representando 66,69% da inflação total.

"A inflação homóloga, referente aos últimos 12 meses, manteve a sua trajectória descendente pelo sétimo mês consecutivo, situando-se em 25,26% face aos 26,48% do mês passado. Essa tendência deverá manter-se nos próximos meses, tendo em conta, por um lado, a adequação das condições monetárias ao ritmo de crescimento da actividade económica e, por outro lado, a maior disponibilidade dos produtos de amplo consumo", disse.

Assim, segundo o banco central, 24 dos 732 produtos que compõem a matriz do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) foram responsáveis por 48,92% da inflação observada no mês de Fevereiro, equivalente a uma contribuição de 0,78 pontos percentuais, com destaque para o pão de trigo (0,08 pontos percentuais), a cebola (0,06 pontos percentuais), o tomate e a carne de primeira (ambos com 0,05 pontos percentuais).

Recordar que até o final do ano o BNA perspectiva uma taxa de inflação de 17,5%, justificada pelas expectativas de melhoria da oferta de bens e serviços e pela adequação das condições monetárias à actividade económica.

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