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Economia

Mercados atentos à decisão da Fed

SEMANA DE 03 A 10 DE DEZEMBRO

Os mercados accionistas negociavam em baixa numa semana marcada pela decisão de política monetária nos EUA. O petróleo registava uma ligeira desvalorização semanal, reflectindo receios de excesso de oferta.

Os mercados internacionais negociaram com alguma cautela, na última semana, quando o mercado dava como certo um novo corte da taxa directora, de 25 pontos base, na reunião da Reserva Federal norte-americana (FED) encerrada na última quarta-feira.

No mercado accionista, os principais índices registavam quedas, com os investidores também incertos em relação aos sinais sobre a orientação da política monetária para 2026. No final da tarde de quarta-feira, o índice europeu, Euro Stoxx 600, perdia 0,16% para cerca de 577,80 pontos, ao passo que nos EUA, o índice de referência S&P 500 recuava 0,44% para 6 840,51 pontos.

Além disso, outro factor de incerteza para os mercados, foram as declarações de um membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu (BCE), que apontaram para a possibilidade de um aumento das taxas de juro na próxima decisão de política monetária. O sector da defesa esteve em destaque nas negociações, à medida que a Alemanha se preparava para autorizar um volume excepcional de encomendas de equipamentos e serviços militares.

Os legisladores da maior economia europeia deverão aprovar na próxima semana 29 contractos no valor total de 52 mil milhões de euros. Por seu lado, no mercado petrolífero, o preço do barril registou uma desvalorização acumulada de cerca de 1% na última semana, num contexto em que os investidores têm acompanhado as negociações para o alcance de paz na Ucrânia, o que alimentam as preocupações sobre um possível excesso de oferta de crude no mercado.

No final da sessão de quarta-feira, o preço do Brent, referência para Angola, rondava 61,9 USD/barril, enquanto o WTI se situava perto de 58,23 USD/barril. As perdas no preço do petróleo estavam a ser atenuadas pelos dados da American Petroleum Institute, que apontam para uma queda de 4,78 milhões de barris nos inventários dos EUA. Também contribuíam para esse efeito as preocupações com as exportações venezuelanas de crude, que ascendem a 1,1 milhões de barris por dia, face ao crescente risco de uma possível incursão militar dos EUA na Venezuela, bem como ao recente ataque da Ucrânia a infra- -estruturas petrolíferas russas.

Por fim, o Índice Bloomberg Dollar Spot, que mede o desempenho da divisa norte-americana, desvalorizou ligeiros 0,25% na última semana, enquanto o par Euro/Dólar valorizou 0,10%, face à semana anterior, para 1,16 dólares, numa altura que o BCE, sinaliza o fim do ciclo de corte de taxa de juros.

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