Saltar para conteúdo da página

Logo Jornal EXPANSÃO

EXPANSÃO - Página Inicial

Economia

China influencia o preço do petróleo

SEMANA DE 3 A 10 DE JULHO

Diminuição da procura na China, a maior importadora mundial de crude, afectou negativamente os preços de petróleo. O mercado bolsista europeu recuperou após três sessões de perdas e dólar desvalorizou em relação ao euro.

Os preços do petróleo negociaram em baixa, na última semana, com incertezas devido a sinais de diminuição da procura na China, o maior importador de crude do mundo. Os preços estiveram a cair apesar da OPEP ter relatado uma queda de 125 mil barris de petróleo por dia na sua oferta de Junho e, nos EUA, ter ocorrido o furacão Beryl, que atingiu a costa do Texas, nesta segunda-feira e consequentemente vários portos continuam encerrados desde domingo.

Por outro lado, as negociações reflectiram o aumento da incerteza sobre o timing para o corte nas taxas de juros nos Estados Unidos da América (EUA). Em função da narrativa cautelosa sobre o futuro da política monetária, apresentada no Senado pelo Presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana. O responsável sustentou a necessidade de mais dados que indicam que a inflação está a direccionar-se para a meta de 2%, para se começar a efectuar cortes nos juros.

Até quarta-feira, o Brent em Londres acumulava uma queda semanal de 2,81% para 84,89 dólares por barril e o West Texas Intermediate (WTI) em nova York perdia 1,30% para 81,72 dólares por barril.

Nos mercados accionistas, os principais índices bolsistas dos EUA e da Europa subiram, com a atenção dos investidores focada no futuro da política monetária. No decorrer da semana a atenção dos investidores estavam voltadas sobre a incerteza política na Europa devido aos resultados das eleições francesas.

O S&P 500 dos EUA, acumulava uma variação semanal de 1,86%, enquanto o tecnológico Nasdaq era o que mais crescia, com uma valorização acima de 3%. Na Europa, o Euro Stoxx 600, referência da região, ganhava 0,57% em relação à semana passada. O DAX da Alemanha subia 0,91%, o FTSE do Reino Unido crescia 0,68% e o português PSI 20 era o que mais crescia, acima de 2%. Na Ásia, as pressões deflacionistas na China continuam a impedir uma recuperação económica no país. Os mercados accionistas asiáticos evoluíram de forma mista, sendo que o Nikkey 225 do Japão ganhava 4,39%, enquanto o Shangai All Share da China perdia 1,92%.

Por fim, no mercado cambial, o dólar negociava em baixa contra o euro, sendo que no acumulado da semana o euro valorizava 0,72% em relação ao dólar. O Índice Bloomberg (USD) que acompanha o desempenho do dólar americano em relação a uma cesta ponderada de 10 principais moedas globais, indicava uma queda de 0,60%.

Logo Jornal EXPANSÃO Newsletter gratuita
Edição da Semana

Receba diariamente por email as principais notícias de Angola e do Mundo