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Economia

Cidadãos optam por viajar por estrada por causa da bagagem

Economia

Mesmo nos casos em que as viagens pela TAAG tenham um preço igual ou ligeiramente mais alto, os passageiros continuam a optar por horas de viagem em estradas nacionais, por causa dos limites de bagagem impostos pelas aeronaves.

O facto de ter de se comprar bilhete com, pelo menos, um mês de antecedência encarece as viagens esporádicas e marcadas em cima da hora. Por exemplo, no caso do Moxico, separado de Luanda por mais de 1.100 Km, custa tanto o voo da TAAG como o bilhete de autocarro da empresa privada Macon, que cobra 28 mil Kz. Mas a opção por estrada tem a vantagem de os fretes de carga serem mais baratos do que nas viagens de avião.

O preço de passagem por estrada mais caro é para a província da Lunda Norte, pelo seu potencial de negócios e os mais de 1.123 Km de distância. Também por não haver alternativa directa aos autocarros da Macon por estrada.

Neste caso, o bilhete chega aos 30.200 Kz, quase o salário mínimo nacional. A seguir no top dos mais caros vem a província do Cunene, com o bilhete a custar mais de 29 mil Kz. Em terceiro vem o Moxico com 28.300 Kz e o Namibe com os bilhetes directos a custar 27.500 Kz. Todos estes destinos são ligados apenas pelos autocarros da Macon, sem qualquer concorrência.