A manutenção de tensões no Médio-Oriente continuam a influenciar a evolução dos preços do barril no mercado internacional. No final da sessão de quarta-feira, o barril de Brent em Londres acumulava um ganho semanal perto de 2% para 75,45 USD, ao passo que o WTI em Nova York valorizou em torno de 1% para 71,21 USD por barril.

Também, o mercado petrolífero reagiu positivamente ao corte das principais taxas de juros em 25 pontos-base decididas esta semana pelo Banco Central da China, no seguimento dos pacotes de estímulos que têm vindo a ser adoptados pelas autoridades chinesas para reverter os actuais sinais de abrandamento económico, no contexto de num contexto de crise no sector imobiliário e a persistente tendência de deflação.

Entretanto, os ganhos do petróleo foram limitados devido ao impacto negativo dos dados do instituto de energia dos Estados Unidos que indicaram uma subida semanal inesperada de 5,5 milhões de barris, nos stocks de crude do País da semana anterior para 426,0 milhões de barris. Os stocks de gasolina também aumentaram, cerca de 900 mil barris para 213,8 milhões de barris, enquanto os stocks de outros derivados recuaram em 1,1 milhão de barris, para 113,8 milhões de barris.

No mercado accionista, os índices dos Estados Unidos e da Europa recuaram na generalidade, devido a queda de resultados de empresas cotadas referentes ao terceiro trimestre. O índice industrial norte-americano Dow Jones perdeu 1,21%, enquanto o agregador S&P 500 recuou 0,57%. Na Europa, o índice alagado do continente, o Euro Stoxx 600, caiu 0,90%, enquanto o DAX da Alemanha caiu 1,14%.

Na Ásia, o destaque da semana recaiu para o Japão, onde uma das principais operadoras metropolitanas, a Tokyo Metro, estreou no mercado accionista, e teve a maior oferta pública inicial do país desde 2018. Na primeira sessão, a empresa conseguiu angariar cerca de 21,21 mil milhões EUR, e as acções encerraram a valorizar 45%.

No mercado cambial, o dólar norte-americano avançou face a outras importantes divisas, com as expectativas de um ritmo moderado de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) e a aproximação das eleições presidenciais do País. O índice DXY da Bloomberg que acompanha o desempenho da divisa norte- -americana acumulou um ganho de cerca de 1,15% para 103,982 pontos.

O FMI publicou, na última semana, o seu mais recente World Economic Outlook, onde aponta que a economia global possa crescer 3,2% em 2024, mas aponta riscos como a desaceleração de economias emergentes e um possível alargamento do conflito no Oriente Médio.