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Economia

Standard & Poor's e Fitch mantém notação de risco

Angola acolheu missões das principais agências de rating

Missões das principais agências de rating - S&P, Fitch e Moody"s - passaram pelo país e ouviram do Ministério das Finanças a afirmação do compromisso com a estabilidade macroeconómica e com as reformas estruturais em curso. MinFin destaca ainda a melhoria do perfil do crédito soberano

O Ministério das Finanças angolano (Minfin) reafirmou esta terça-feira o seu compromisso com a estabilidade macroeconómica e reformas estruturais em curso, na sequência da revisão do rating do país, destacando-se a melhoria da perspectiva de risco da agência Moody's.

Angola acolheu recentemente as missões das principais agências de rating - Standard and Poor's, Fitch e Moody's -, no âmbito da regular avaliação anual do risco soberano de Angola com a Moody's a melhorar a classificação da notação de risco de Caa1 para B3 (de risco substancial para não-investimento especulativo) mantendo uma perspectiva estável.

A Standard & Poor's manteve a notação de risco em CCC+ risco substancial) com uma perspectiva estável e a Fitch manteve a classificação em CCC (um pouco mais abrangente, mas no mesmo patamar da S&P), também com perspectiva estável.

Num comunicado de imprensa, o Minfin salienta a melhoria do perfil do crédito soberano do Governo de Angola e o reforço da governança das instituições.

As agências "perspectivam igualmente que a continuidade dos esforços para a manutenção da estabilidade cambial e da posição externa do país (Reservas Internacionais), bem como a continuidade do engajamento do Executivo de Angola em prosseguir com a consolidação fiscal, melhoria estrutural da gestão da dívida e das finanças públicas continuarão a exercer um impacto positivo de melhoria da notação do risco soberano do Governo de Angola", lê-se ainda no comunicado do MinFin.

O governo conclui, sublinhando que o executivo angolano "reafirma o seu compromisso com a estabilidade macroeconómica e com as reformas estruturais em curso, visando a retoma do crescimento da economia angolana numa base mais ampla e inclusiva, a criação de emprego e o bem-estar da população em geral".