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Petróleo segue a valorizar com queda de reservas nos EUA e ataques no Mar Vermelho

Crude estabiliza

A dar força ao "ouro negro" estãoos contínuos ataques no Mar Vermelho, que aumentam o risco de uma disrupção no fornecimento da matéria-prima, atenuando as preocupações quanto a uma menor procura. Assim, o petróleo tem oscilado entre ganhos e perdas desde o início do ano, numa altura em que os investidores tentam perceber as perspetivas para os próximos trimestres.

Os preços do petróleo estão a subir, impulsionados pelos sinais de que as reservas norte-americanas de crude continuam a diminuir, bem como os contínuos ataques no Mar Vermelho, que aumentam o risco de uma disrupção no fornecimento da matéria-prima, atenuando as preocupações quanto a uma menor procura.

Perto das 10h00 de Luanda, o Brent do Mar do Norte, referência para as exportações angolanas, valoriza 0,23% para 77,8 USD o barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, soma 0,24% para 72,5 USD.

Assim, a expectativa de uma redução nas reservas de petróleo na maior economia mundial acentuou-se depois de a associação comercial American Petroleum Institute (API) ter divulgado que estas caíram em 5,2 milhões de barris na semana passada. Os dados oficiais são divulgados hoje, mas os números da API contribuíram para o sentimento positivo.
O petróleo tem oscilado entre ganhos e perdas desde o início do ano, numa altura em que os investidores tentam perceber as perspetivas para os próximos trimestres.

Nas primeiros três dias de 2024, o barril deu um trambolhão de 78 USD para 74 USD nesta cerca de quatro dólares que se esfumaram num abrir e fechar de olhos apesar de os analistas estarem há meses a dizer que devia ser precisamente ao contrário, que o petróleo tem tudo para valorizar.

Entetnato, os preços do petróleo foram penalizados por uma maior oferta de crude por parte de países externos à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) aliada às perspectivas de menor procura. E, apesar de os cortes de produção por parte da OPEP+ e a guerra entre o grupo radical Hamas e Israel terem amparado a queda, mostraram-se insuficientes para um ganho anual.

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