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EMIS lança alerta sobre casos de burlas no Multicaixa Express

UTILIZADORES DEVEM ESTAR ATENTOS

Empresa diz que o aumento de mensagens que são enviadas para os utilizadores, com histórias cada vez mais elaboradas, tem como objectivo a retirada dos dados pessoais e dos códigos de acesso.

Esta semana a EMIS fez sair um comunicado sobre a ocorrência de burlas no Multicaixa Express, alertando os utilizadores para os cuidados que é preciso ter na utilização do serviço. Joaquim Caniço, administrador-executivo da empresa, explica que "não o fizemos porque houve um aumento de casos, aliás não há crescimento das fraudes, mas porque houve algum alarido social. O vídeo que foi posto a circular nas redes sociais despoletou uma série de reacções dos cidadãos, e achámos que nos devíamos posicionar". Reconhece, no entanto, que o aumento de mensagens que são enviadas para os utilizadores, com histórias cada vez mais elaboradas, tendo como objectivo a retirada dos dados pessoais e dos códigos de acesso, é um problema que todos devem estar atentos.

O primeiro conselho é que nunca dê os seus dados a ninguém, não responda e não abra mensagens que lhes parecem suspeitas. "As pessoas têm que saber que a EMIS nunca telefona nem envia mensagens. Sempre que estiver nesta situação, saiba que é fraude. Depois os seus dados não podem ser entregues. O sistema funciona, mas não consegue decifrar se determinada ordem de pagamento é dada mesmo pelo responsável da conta ou se se trata de um burlador. Mas isso só pode ser feito com os dados e os códigos de alguém. Por isso é sempre a postura das pessoas, a falta de cuidado que leva à fraude", refere.

Acrescenta também que em muitos casos que chegam até à empresa, os visados não contam à primeira toda a história, e só passada alguma conversa então se percebe onde foram "furados" os sistemas de segurança. "É importante dizer que muitas vezes os burladores são pessoas próximas, familiares, amigos ou alguém de confiança, pelo que nunca se deve facilitar. Por exemplo, nos se por algum motivo sente que alguém pode ter reparado no seu código, mude-o rapidamente".

Cabe acrescentar também que os bancos nunca pedem dados pessoais dos clientes por SMS ou e-mail. Esses são solicitados presencialmente. A EMIS trabalha em parceria com os bancos e os serviços policiais para atenuar estes casos, referindo que se assiste a abordagens cada vez mais elaboradas. A mais utilizada é de que ganhou um prémio e para o receber tem que fornecer os dados para fazer a transferência. Também as mensagens assinadas por supostos bancos a pedir actualização de dados é corrente. A estas juntam-se as mensagens assinadas por entidades públicas que todos conhecem, por exemplo da AGT a comunicar que houve um erro a seu favor e que a instituição quer fazer o reembolso. Também as que utilizam familiares ou amigos próximos estão a crescer.

(Leia o artigo integral na edição 673 do Expansão, de sexta-feira, dia 06 de Maio de 2022, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)