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PGR aprendeu 25% do capital social da Unitel que eram do general Dino

Estado passa a ser maioritário na empresa

O Serviço Nacional de Recuperação de Activos, da Procuradoria-Geral da República (PGR), anunciou a apreensão de 25 por cento das participações sociais que a sociedade comercial GENI, S.A. (do general Dino) detém no capital social da UNITEL, S.A.

Em nota de imprensa a PGR refere que a apreensão enquadra-se no âmbito do Processo de Investigação Patrimonial e Financeiro n.° 2/2022 - SENRA, anexo ao Processo-crime n.º 892/22 - DNIAP. Para fiel depositário das referidas participações sociais foi nomeado o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).

O Estado assume assim a maioria do capital social da UNITEL, sendo que já possuía 50% do mesmo, dividido por duas participações de 25% que estão na mão da MSTelcom e da Sonangol, depois da compra da PT Ventures. Os outros 25% são da Vidatel, empresa da Isabel dos Santos, embora também estejam apreendidos por uma decisão do Tribunal Supremo das Ilhas Virgens onde está sediada a empresa, sendo representada por dois administradores judiciais, Matt Richardson e Nicolas Wood.

Recorde-se que o impasse na empresa pode ser agora ultrapassado, recordando que a empresa não tem relatórios e contas aprovado há dois anos por sucessivos bloqueios nas assembleias gerais. Esperam-se para os próximos dias novidades na empresa que lidera o mercado nacional com uma quota de 90% no mercado das telecomunicações móveis.