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Queda de reservas de crude favorece o preço

SEMANA DE 14 A 19 DE JUNHO

Comentário positivo sobre cortes de juros directores nos EUA e indicadores de redução das reservas de crude dos EUA impulsionaram os preços do barril de petróleo. Bolsas dos EUA sobem com impulso da Nvidia.

Esta semana foram publicados novos dados económicos que sinalizaram uma desaceleração da economia norte-americana. Isto alimentou a crença de corte dos juros pelo Banco Central do país nos próximos meses. Além disso, um recente pronunciamento de um dos membros da Reserva Federal reforçou esta perspectiva, ao afirmar que "poderá haver alívio na política monetária ainda este ano, se a economia evoluir como esperado".

O optimismo sobre cortes da taxa de juros nos EUA e a expectativa de aumento da procura por petróleo, estiveram a impulsionar os preços no mercado petrolífero. Na sessão de quarta- -feira, o preço do West Texas Intermediate (WTI) em nova York rondava os 81,41 dólares por barril, enquanto, o Brent em Londres atingia os 85,21 dólares. Nos dois mercados, registava-se um aumento de mais de 3% comparativamente à semana anterior.

Nas bolsas, apesar da suspensão na quarta-feira devido a um feriado nos EUA, os índices norte-americanos S&P 500 e Nasdaq acumulavam uma valorização de 2,35% e 3,90%, respectivamente, em comparação com a semana transacta. Os dois índices chegaram mesmo a renovar máximos, impulsionados pelo facto da Nvidia alcançar o primeiro lugar no ranking das empresas tecnológicas com maior capitalização de mercado do mundo, com 3,34 triliões de dólares, superando a Microsoft e a Apple.

Na Europa, os principais índices bolsistas não acompanharam a tendência observada em Wall Street, tendo sido observado resultados díspares. O Euro Stoxx 600 principal referência do continente caiu 0,57% e o DAX da Alemanha recuou 1,59%.

Por seu lado, o FTSE 100 do Reino Unido cresceu 0,58%, explicado pela descida da inflação no país, de 2,3% em Abril para 2% em Maio, dados que estiveram em conformidade com a meta da inflação do Banco Central.

Nos metais preciosos, o ouro valorizou 0,51%, a prata cresceu 0,82% e a platina 2,54%, comparativamente à semana anterior. Os preços estiveram a ser impulsionados principalmente pelos dados macroeconómicos dos EUA, assim como, pela fraqueza do dólar.

Na Zona Euro os juros das obrigações agravaram, numa altura em que os investidores continuam focados no desenrolar de potenciais novos acontecimentos políticos em França. As obrigações francesas a 10 anos somam 2,3 pontos base para 3,186%. Na Alemanha a obrigação com a mesma maturidade cresceu 1 ponto base para 2,403%.

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