Os elevados preços das matérias-primas aliados ao relaxamento das rigorosas medidas adoptadas durante a pandemia da Covid-19 e à recuperação do comércio global levaram o Banco Mundial a rever em alta as previsões de crescimento para a África Subsariana, com a África do Sul a tomar a dianteira e Angola a ficar para trás entre as três principais economias da região.

Em vez dos 3,2% em Abril e abaixo dos 3,7% previstos agora pelo FMI, o Banco Mundial (BM) antecipa um crescimento de 3,3% em 2021 para a África Subsariana, de acordo com a última edição do relatório Africa"s Pulse, que perspectiva uma tendência positiva para os países que aproveitarem a crise para promover reformas estruturais e macroeconómicas.

"Diversos países iniciaram reformas estruturais difíceis mas necessárias, tais como a unificação das taxas de câmbio no Sudão, a reforma dos subsídios aos combustíveis na Nigéria e a abertura do sector das telecomunicações ao sector privado na Etiópia", exemplifica. Mas o optimismo do Banco Mundial para o crescimento de África Subsariana é refreado, porque a região "continua vulnerável", tendo em conta as "baixas taxas de vacinação no continente, os danos económicos prolongados e o ritmo lento da recuperação". Factores que fazem com que o crescimento para 2022 e 2023 permaneça um pouco abaixo dos 4%, continuando a "ser inferior à recuperação nas economias avançadas e nos mercados emergentes" e reflectindo uma "falta de investimento" na África Subsariana.

(Leia o artigo integral na edição 646 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)