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África

São Tomé e Príncipe ou Guiné Bissau na presidência da CPLP

Comunidade de Países de Língua Portuguesa, depois de Angola...

A presidência pro tempore da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) está pelos próximos dois anos com Angola e nesta altura é normal saber-se quem se segue, no entanto, e porque o assunto não ficou completamente definido na última cimeira de Luanda, em Julho, surgem duas possibilidades

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje, em Nova Iorque, que "está muito clara a vontade de São Tomé e Príncipe ter a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa", indiciando que pode ser essa a possibilidade mais provável.

Mas nada é certo e os chefes de Estado de países de língua portuguesa vão reunir-se à margem da 76.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

"Estaremos juntos na posse do Presidente de São Tomé dentro de uma semana, do Presidente de Cabo Verde dentro de um mês. E está, no fundo, muito clara a vontade de São Tomé e Príncipe ter a presidência da CPLP", adiantou Marcelo Rebelo de Sousa, dando a entender que a escolha deve ficar definida nas próximas semanas.

Em Julho, na Cimeira de Luanda, os Estados-membros da CPLP decidiram adiar a decisão sobre o país a presidir à organização, a seguir a Angola. São Tomé e Príncipe disputava eleições presidenciais, com algumas complicações entre a primeira e a segunda volta, que elegeu Carlos Vila Nova, e era preciso esperar para saber se o vencedor, não definido na altura, aceitaria esse papel.

Entretanto, na quarta-feira, a Guiné-Bissau manifestou interesse formal em presidir à CPLP a partir de 2023, sucedendo à presidência angolana.

A posse de Carlos Vila Nova está marcada para 02 de Outubro. E em Cabo Verde vão realizar-se eleições presidenciais também em Outubro, a primeira volta a 17 de Outubro e uma eventual segunda volta no dia 31 do mesmo mês.