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11/9: Petróleo africano torna-se estratégico para os EUA

Ofensiva económica em África, após o 11 de Setembro, também fez crescer o terrorismo islâmico

A Casa Branca estipulou como meta "importar 25% do seu petróleo da África Subsariana até 2015 em vez dos 16%" que importava no final de 2002, um ano depois do 11 de Setembro. A ambição não era desmedida num continente que detinha 8% das reservas mundiais de petróleo, segundo o Le Monde Diplomatique.

Após os atentados de 11 de Setembro de 2001, que completam esta semana 20 anos, o petróleo africano tornou-se alvo de "interesse estratégico nacional" para os EUA e África passou a ser objecto de uma "ofensiva" norte-americana, como titulou o Le Monde Diplomatique, num artigo publicado a 1 de Janeiro de 2003, três meses antes da ofensiva militar que depôs o regime iraquiano de Saddam Hussein. A estratégia avançou e fez recrudescer o terrorismo jihadista no continente, com a Somália e o Mali a serem pontos de irradiação dos radicais islâmicos.

África, que tinha "tradicionalmente um papel marginal e decrescente nos assuntos internacionais" norte-americanos, passa a ter o foco da Casa Branca apontado para si, escreve Padraig Carmody, no seu livro Transforming Globalization and Security: Africa and America Post-9/11, publicado em 2005. "Desde os ataques de 11 de Setembro de 2001, o continente tem assumido um papel central no discurso de segurança emergente, e o acesso ao petróleo africano é uma prioridade estratégica para os EUA, que agora negoceiam mais com África do que a Europa Central e a antiga União Soviética juntas".

(Leia o artigo integral na edição 641 do Expansão, de sexta-feira, dia 10 de Setembro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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