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Kristalina Georgieva pede aos governos que aumentem as taxas de vacinação e façam reformas económicas

Em vésperas das reuniões anuais do FMI

A directora-geral do Fundo Monetário Internacional pediu aos líderes mundiais "credibilidade política" essencial para a recuperação da confiança dos cidadãos e dos mercados

Em Washington, e a poucos dias das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva pediu aos governos que aumentem as taxas de vacinação dos países e reformas económicas para minimizar "riscos e obstáculos".

A directora-geral do FMI exortou ps líderes mundiais a terem "credibilidade política" para o que será, muito provavelmente, um período de recuperação difícil, por isso mesmo, é necessário mobilizar a "confiança dos cidadãos e dos mercados".

No entanto, a directora-geral do FMI, não se referiu aos rumores que dão conta que, e enquanto executiva do Banco Mundial, terá manipulado os relatórios do Doing Business de 2018 de modo a favorecer a China.

Na próxima semana, o FMI reúne com os ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais, a quem deve apresentar previsões económicas "moderadas".

Com um crescimento da economia global previsto para 6%, há a acrescentar o comportamento frágil das economias dos países em desenvolvimento e o aumento da inflação, com os países mais pobres a serem os mais atingidos pelo aumento dos preços dos alimentos e da energia.

Para melhorar as perspectivas económicas e melhorar os padrões de vida das populações, Georgieva transmitiu a perspectiva do FMI: "vacinar, equilibrar e acelerar". Sem um grande esforço global de imunização "a maior parte do mundo não será vacinada e a tragédia humana continuará", e acrescentou que isso irá atrasar a recuperação económica, com perdas do PIB global de 5,3 biliões nos próximos cinco anos.

Mas há ainda outros recados no discurso da directora-geral do FMI, que participava virtualmente numa iniciativa de uma Universidade italiana, Georgieva alertou que a dívida pública, à escala global, está próxima de 100% do PIB mundial, o que vai agravar as condições de financiamento aos países emergentes e em desenvolvimento, verão o seu espaço orçamental ficar mais curto. Este recado pode vir a direito para Angola.