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Opinião

A situação deficitária de Angola: défice fiscal e na conta corrente. Que soluções?

Visto do CEIC

O INE divulgou as Contas Nacionais trimestrais que dão conta que Angola voltou a registar um crescimento negativo do PIB de 2,2%, em termos homólogos, no primeiro trimestre de 2018.

O sector das pescas, comércio, petróleo (extracção e refinação), diamantes e outros minerais e o de agropecuária e silvicultura contribuíram para esta diminuição no PIB. Estes dados indicam que 2018 pode não ser ainda o ano em que o País vai voltar a registar um crescimento positivo no Produto Interno Bruto.

As sucessivas recessões mostram que Angola está a enfrentar a pior e a mais prolongada crise económica e financeira desde o fim da guerra civil em 2002. Os saldos das finanças públicas e da balança de pagamento evidenciam a profundidade da situação que o País está a passar. Em 2002 e 2003, as finanças públicas registaram um défice fiscal na ordem de 7,5% e de 7,2%, respectivamente, enquanto a conta corrente da balança de pagamentos registou um défice de 0,9% e 4,3% (em percentagem do PIB).

Entre 2004 e 2008, período que representa a mini-idade de ouro do crescimento económico em Angola, registaram-se sucessivos superavits fiscais (média anual de 4,8 mil milhões USD) e da conta corrente (média anual de 6,8 mil milhõesUSD). Em 2009, verificou- se um défice fiscal de 8,1 mil milhões USD e da conta corrente de 7,5 mil milhões USD provocado pela diminuição das receitas fiscais e das exportações petrolíferas, devido à diminuição do preço do barril do petróleo no mercado internacional. A retoma rápida do preço do brent em 2010, e que se estendeu até 2013, fez com que houvesse superavits fiscais e na conta corrente. (...)


(Leia o artigo integral na edição 489 do Expansão, de sexta-feira 7 de Setembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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