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ISPTEC aposta em mobilidade de alunos e visitas de estudo

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Instituição sediada em Talatona tem acordos de parceria com escolas superiores na África do Sul, Portugal e Brasil, para onde pode enviar alunos com médias acima de 14 valores. Estágios e visitas de estudo aumentam competências dos estudantes.

 

A promoção da frequência, pelos alunos, de instituições de ensino estrangeiras é uma das apostas do Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC). A mobilidade dos alunos, explica o director científico da instituição, Chivanga Barros, cria profissionais mais qualificados e preparados para os desafios do mercado de trabalho em Angola.

Em declarações ao Expansão, Chivanga Barros explica que esta política de mobilidade por um semestre está limitada a alunos com média superior a 14 valores, permitindo gerir melhor as expectativas e saídas profissionais dos estudantes mais destacados.

Após a frequência de instituições de ensino superior no exterior do País, afirma o director, os jovens voltam para Angola mais bem preparados em termos tecnológicos e munidos de know- -how de que o País necessita.

De acordo com o responsável, o ISPTEC tem parcerias estabelecidas com instituições como as universidades de Cape Town e Joanesburgo, na África do Sul, universidades de Coimbra, de Aveiro e do Porto, e Instituto Superior Técnico, em Portugal, e universidades federais do Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, no Brasil, além do CSIC, em Espanha. Visitas guiadas ajudam à aplicação de conceitos

Para além do intercâmbio com escolas no exterior, o ISPTEC aposta na formação on job, promovendo estágios e visitas dos alunos a empresas, onde podem constatar e aplicar na prática os conceito teóricos que aprenderam nas aulas, e conhecer melhor os sectores onde futuramente vão trabalhar. O amontoado de conceitos teóricos [apreendidos na formação] precisa de ter aplicação prática, sublinha Chivanga Barros, recordando uma visita recente de alunos do ISPTEC à refinaria de Luanda. Dezasseis alunos passaram uma manhã a conhecer todos os equipamentos e processos envolvidos na concepção e no tratamento de combustíveis, explica o director científico da escola. Ainda este mês, o ISPTEC levará 14 alunos à Total E&P Angola, onde passarão uma semana que vai ajudá-los a perceber os processos da companhia petrolífera. A Schlumberger, que opera em Angola no sector petrolífero, da pesquisa à produção, também será, em breve, alvo de uma visita de estudo. Entretanto, revela o responsável, a escola promove a realização de estágios profissionais, mas fora do período escolar. De acordo com o director, o objectivo é colocar os alunos, durante dois meses, a estagiar em empresas, cumprindo um horário de oito horas diárias. Este contacto [dos estudantes] com a realidade e as pessoas das indústrias faz com que os alunos ganhem mais experiência. E a vivência [no terreno] também lhes traz know-how, afirma. Novos cursos a caminho no próximo ano lectivo Em funcionamento desde Março de 2012, em Talatona, Luanda, o ISPTEC prepara-se para lançar no próximo ano lectivo dois novos cursos - Engenharia do Ambiente e Contabilidade -, estando as aprovações, actualmente, no Ministério do Ensino Superior. Os processos estão bem avançados, garante Chivanga Barros. Estes cursos superiores juntam- se ao porta-fólio do Instituto, que já lecciona em engenharias Química, Mecânica, Civil, Electrotécnica, de Produção Industrial e Informática. Para além destes cursos, o ISPTEC oferece ainda licenciaturas em Economia e Gestão. O ISPTEC é uma instituição de ensino superior privada, resultante de uma parceria público- privada com participação da Sonangol, e visa, segundo o seu site na Internet, formar profissionais qualificados e comprometidos com o desenvolvimento sustentável de Angola, por meio da geração e disseminação do conhecimento. Actualmente, tem em funcionamento cinco laboratórios básicos para o ensino da química e da física experimental, estando em fase final de acabamento mais 29 laboratórios profissionalizantes para apoio ao ensino nos anos académicos mais avançados, e para dar resposta à investigação e desenvolvimento (I&D) e à extensão, com prestação de serviços à comunidade.

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