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Universidade

Cursos passam a ser reconhecidos no exterior no segundo semestre

SELECIONADOS OITO QUALIFICAÇÕES (CURSOS) DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Este sistema de qualificação vai permitir que qualquer cidadão que tenha feito a sua formação profissional no país possa trabalhar ou estudar noutros países, com um certificado de equivalência. Dos 10 níveis de qualificação que estavam a ser estudados, só foram implementados o 3.º e o 5.º nível.

O Instituto Nacional de Qualificação (INQ) seleccionou oito qualificações (cursos) de formação profissional que passam, a partir do segundo semestre deste ano, a ter qualificações internacionais, no sentido de reconhecer as competências dos cidadãos, permitindo-lhes estudar ou trabalhar em qualquer parte do mundo.

Trata-se dos cursos nas especialidades de Electricidade e Assistente Administrativo de nível 3, Técnico Administrativo (nível 5), Cozinheiro (nível 3), Técnico de Cozinha e Pastelaria (nível 5), Soldador (nível 3), Técnico de Soldadura (nível 5), Electricista de Instalações Eléctricas Industriais (nível 3) e Técnico de Instalações Eléctricas Industriais (nível 5). Dos 10 níveis de qualificação que estavam a ser estudados, apenas foram implementados o 3.º nível, que certifica o diploma de formação profissional básica e o 5.º nível, que certifica a formação média técnica, ensino secundário pedagógico.

O INQ estudou 17 qualificações (cursos) dos quais oito foram implementados em cinco centros de formação, nomeadamente quatro centros afecto ao Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP) e o Centro Integrado de Formação Tecnológica (CINFOTEC) do Huambo.

A directora-geral do Instituto Nacional de Qualificação (INQ), Edgarda de Sacramento Neto, justificou ao Expansão que não foi possível escolher todas as qualificações, mas é necessário que se comece por algum lado e depois seguir a nível nacional, porque um conjunto de processo deve ser seguido como a preparação dos formadores e os seminários de disseminação.

Edgarda de Sacramento Neto sublinhou que o actual sistema permitirá ter uma comparabilidade da qualificação angolana com outros países da região, desde que se cumpra sempre com os requisitos estabelecidos a nível internacional, padronizados mundialmente por mais de 100 países que possuem o sistema nacional de qualificações implementado.

"O sistema permite, por exemplo, que um angolano formado em serralharia trabalhe em outros países da região com o SNQ implementado, tenha a mesma categoria e, de igual modo, aos estrangeiros será atribuída a qualificação, de acordo com os padrões de Angola".

Para a responsável o País ainda faz muita formação por curso e nós vamos começar a falar de famílias de profissões e de qualificações. Este certificado que vai ser emitido e vai trazer níveis. Isso também vai dar, em termos de empregabilidade, a noção do que é ter um certificado de nível três e quanto se pode auferir, em termos de ordenado.

Recorde-se que nesta primeira fase, vão passar a ser reconhecidas as qualificações de nível não superior (formação profis lificações de nível superior (bacharelato, licenciatura, mestrado e doutoramento). Para o arranque das qualificações dos cursos, o INQ elaborou o Catálogo Nacional de Qualificações, onde constam 27 cursos prioritários ou famílias profissionais, entre elas, actividade agrícolas,

Leia o artigo integral na edição 769 do Expansão, de sexta-feira, dia 29 de Março de 2024, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)